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DATA DA PUBLICAÇÃO 26/12/2007 | Setecidades
De 97 casos de dengue, 85 são de Diadema
Diadema foi o município responsável pela maioria dos casos autóctones de dengue, contraídos na própria cidade de origem, em 2007. Dos 97 registros no Grande ABC, 85 foram no município, que sofreu uma explosão de 2.833% de casos autóctones de um ano para o outro. Em 2006, foram três casos e até novembro deste ano, 85.

O balanço é crítico em toda a região. Em cinco das sete cidades do Grande ABC, foram 363 casos importados e auctótones da doença. No ano passado, foram 161 registros. Um aumento de 44,3%. Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra não tiveram nenhum caso.

Depois de Diadema, Mauá foi o município com mais confirmações, 94. São Bernardo vem em seguida, com 75 até 20 de dezembro.

Em todo o País, houve aumento de quase 200 mil casos de dengue em relação ao ano passado. Até novembro de 2007, foram 536.519 registros. O balanço final do ano será divulgado em janeiro.

Populoso - A explicação do Centro de Controle de Zoonoses de Diadema para a diferença nos números é que a cidade tem o mesmo perfil de infectação de outros municípios da Região Metropolitana, com densidade demográfica muito grande e pouca área verde.

“O perfil de Diadema faz com que o município acompanhe o mesmo movimento de cidades muito populosas da Região Metropolitana de São Paulo. Neste sentido, Diadema tem mais a ver com a região de divisa de São Paulo do que com as demais cidades do Grande ABC”, afirma o coordenador do centro de zoonoses, Sandro Corumba.

A população estimada do município é de 389 mil habitantes em 30,7 km².

A região populosa facilita a transmissão da doença. “Com a cidade infestada pelo mosquito, um paciente doente onde pessoas convivem de maneira muito próxima facilita a ação de um mosquito infectado, que pode picar outras pessoas e transmitir a doença”, explica Corumba.

A cidade não tem o número de focos do mosquito porque tem um trabalho diferenciado das outras cidades.

“Conseguimos fazer um bom trabalho de bloquear onde começavam os casos. Uma equipe atua intensamente no local onde há a suspeita de uma pessoa ter contraído a doença. A equipe faz barreira e elimina todos os focos possíveis”, diz.

Segundo a Secretaria da Saúde do município, são cerca de 350 agentes envolvidos no trabalho de controle da dengue. Os bairros Inamar e Eldorado, próximos à Represa Billings, possuem a maior incidência de casos.

Segundo o coordenador do CCZ, mais de 50% dos criadouros identificados estão em caixas e tambores de água. “As ações de prevenção continuam o ano todo. Adquirimos telas para cobrir caixas de água não tampadas em regiões prioritárias”, afirma Corumba.

Motorista encontra mosquito e diz que Zoonoses não faz nada

Mesmo após ter recolhido cinco amostras do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, e encaminhado ao departamento de zoonoses de Santo André, o motorista Marcos Fabiano Bernardo, 33 anos, reclama que não foram tomadas providências para prevenir a doença.

“As cinco vezes a Zoonoses confirmou que era o mosquito da dengue, mas nada fez”, afirma. Bernardo é morador do Parque Novo Oratório, um dos bairros que apresenta mais focos de dengue na cidade.

O setor de zoonoses de Santo André informou que esteve no local reclamado por Bernardo para identificar e eliminar criadouros do mosquito. E que realizou trabalho educativo com a população.

Por Luciana Yamashita - Especial para o Diário
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