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DATA DA PUBLICAÇÃO 23/01/2008 | Cidade
Damo quer lucro igual ao de Diadema
O acordo, de R$ 32,6 milhões, assinado no início do ano entre a Prefeitura de Diadema e o banco Bradesco, para administrar a folha de pagamento do município, fez com que se acendesse a luz vermelha na administração de Mauá.

Ontem, o prefeito Leonel Damo (PV) determinou a revisão do contrato vigente, celebrado em julho do ano passado – sem a realização de licitação –, com o Banco do Brasil. No acordo, a instituição pagou ao município R$ 6,5 milhões para gerenciar as contas bancárias dos cerca de 6.000 funcionários públicos. A Prefeitura gasta cerca de R$ 9 milhões mensais (R$ 108 milhões por ano) para o pagamento dos servidores.

Damo demonstrou irritação com o fato de Diadema ter alcançado um resultado cinco vezes maior do que Mauá, principalmente por causa da semelhança financeira entre municípios.

A Prefeitura de Diadema, comandada por José de Filippi Júnior (PT), tem um orçamento de R$ 519,5 milhões para 2008 – R$ 75 milhões a mais do que Mauá, com R$ 444,7 milhões – e emprega 6.500 servidores.

O prefeito de Mauá acredita que se rescindir o acordo com o Banco do Brasil – com validade de cinco anos –, poderá lucrar mais com a realização de um processo licitatório para negociar a administração das contas dos funcionários. “Hoje, nós conseguiríamos mais. Naquela ocasião, os bancos particulares consultados ofereceram praticamente a mesma coisa. Por conta disso, resolvemos fazer com o Banco do Brasil. Mas isso não nos impede de revermos o ato.” Para isso, o município terá de dar um prazo de 180 dias ao Banco do Brasil.

Damo não quis revelar a quantia esperada pela Prefeitura com a realização de um novo acordo com outra instituição bancária, mas deu uma pista: “Se Diadema chegou a esse valor (R$ 32,6 milhões) e o município é parecido com o nosso, então poderemos chegar bem perto disso”, disse o prefeito.

Mais objetivo, o secretário de Finanças, José Francisco Jacinto, também aposta em uma receita bem maior com uma nova venda da folha de pagamento. “Tendo como base outros municípios que tiveram resultados bem melhores que os nossos, acho que poderemos chegar a R$ 25 milhões.” Dentro dessa análise, a cidade teria deixado de arrecadar R$ 18,5 milhões.

Jacinto, que assumiu a Pasta em junho do ano passado, reconhece que a administração não pensou em buscar um lucro maior. “Muitos dos funcionários já tinham contas no Banco do Brasil. E outros bancos não passariam do valor oferecido. A gente até estranhou esses valores de Diadema.”

Mesmo sem assumir publicamente, o prefeito se preocupa com uma possível ação do MP (Ministério Público) cobrando os motivos dos baixos valores obtidos pela Prefeitura com o acordo.

No ano passado, São Bernardo fechou a melhor licitação para conta bancária do País. O banco Santander, que já cuida das contas dos servidores há cinco anos, venceu a concorrência e pagou R$ 99 milhões ao poder público, o que equivale a 15 vezes o valor fechado pela Prefeitura de Mauá.

Por Sérgio Vieira - Diário do Grande ABC
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