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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/09/2009 | Cidade
Damo não se entusiasma em aprovar contas
Com parecer negativo do TCE (Tribunal de Contas do Estado) nas contas de 2006 e 2007 (ainda em discussão de resposta), o ex-prefeito de Mauá Leonel Damo (sem partido, 2006-08) não demonstra entusiasmo para fazer com que a Câmara reverta o parecer do TCE.

“Se a Câmara rejeitar, o prefeito fica inelegível, eu não sou candidato a nada”, disse. Sobre a demora em apresentar defesa que reverta o parecer negativo do TCE sobre 2007, Damo alega que o prefeito Oswaldo Dias (PT) “nem sempre” envia as informações necessárias para a resposta ao TCE. No entanto, o próprio Damo disse que nunca visitou o Paço após as eleições de 2008. “É tudo o meu advogado que faz, entramos com mandado de segurança contra a Prefeitura”, disse Damo.

As contas de 2006 estão tramitando na Câmara e devem ser votadas na próxima terça-feira (8/9). O vereador Luiz Alfredo dos Santos, o Simão (PSB), é quem articula com os demais parlamentares pela aprovação. O PV, partido o qual Damo era filiado enquanto prefeito, pediu vistas ao projeto e não garante a aprovação. “É um direito dos vereadores. Eles devem ter ficado com algumas dúvidas e pediram vistas para esclarecer”, analisou.

A postura do PV tem relação com a turbulência que Damo enfrentou na sigla, após denúncias sobre irregularidades na administração de Mauá, que deixou R$ 217 milhões de dívidas e problemas estruturais. O ex-gestor foi investigado pela comissão de ética do partido e acabou deixando a legenda. O efeito da investigação também refletiu na filha de Damo, deputada estadual Vanessa (PV), que também quer deixar o partido.

“Minha vontade é que ela fique. Ela tem a cara do partido, vem bem nas bandeiras do meio ambiente. Mas pelo desrespeito que fizeram com o pai dela, ela que sair”, explicou Damo. De acordo com Vanessa, o PV discute a possibilidade dela deixar o partido sem perder o mandato, por conta da lei de fidelidade partidária que diz que o mandato é do partido. “Estamos conversando sobre o que vai ocorrer e por enquanto não tenho um destino definido”, avisou Vanessa.

Partidos como o DEM, PMDB, PSC, PSL, PC do B já formalizaram convite para a deputa migrar de partido. “Agradeço o reconhecimento”, comentou. No entanto, um dos pré requisitos que, por exemplo, eliminaria o PC do B dos planos de Vanessa, é de continuar aliada do governador José Serra (PSDB). “Não abro mão de ficar na base do governador”, confirmou.

Por Gustavo Pinchiaro - ABCD Maior
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