DATA DA PUBLICAÇÃO 13/01/2013 | Cidade
Damo não crê em oposição a Donisete
Adversário histórico do PT em Mauá, o ex-prefeito Leonel Damo (PMDB) não crê na existência da oposição durante o governo do atual chefe do Executivo, Donisete Braga (PT). O peemedebista afirmou ainda acreditar em uma boa administração do petista. A postura segue contrária ao direcionamento do diretório municipal do PMDB, que enfatizou anteriormente o papel oposicionista ao petismo local.
Para Damo, Donisete mostrou poder de articulação com todos os 23 vereadores que compõem a atual legislatura, citando como exemplo a eleição por unanimidade do petista Paulo Suares, escolhido pelo prefeito para presidência da Câmara. O consenso contou com a bancada do PMDB, formada por três vereadores: Edgar Grecco, Sandra Vieira e Jair da Farmácia.
"Ele conseguiu fazer a união na Câmara e elegeu o Paulo Suares, o que prova que é um político habilidoso. Donisete deve ter todo o apoio (dos vereadores do PMDB). Neste momento, ele não tem oposição. Os vereadores (peemedebistas) só devem reforçar oposição quando começar a época de campanha (eleitoral em 2014)", avaliou o ex-prefeito.
A opinião de Damo é diferente da linha adotada pelo diretório municipal, presidido por seu genro José Carlos Orosco, marido de sua filha Vanessa Damo, deputada estadual. Ela foi derrotada por Donisete na eleição municipal. O pleito, inclusive, foi marcado pelo clima tenso entre os dois lados, com troca de acusações e farpas até mesmo após a vitória do petista.
Apesar das rusgas, os parlamentares do PMDB não absorveram o clima de rivalidade de Vanessa com o petista, o que corrobora para a tese de Damo. Em novembro, Donisete, já na condição de prefeito eleito, convidou todos os 23 vereadores para um jantar com intuito de afinar laço com Legislativo. Os três peemedebistas estiveram no evento.
Essa situação forçou o diretório do PMDB mauaense a lançar nota, reforçando o papel de oposição da agremiação ao governo petista. Desde então, os três vereadores adotam o discurso de "oposição consciente", mas longe de assumirem postura ferrenhamente contrária à administração de Donisete.
BOM GOVERNO
Damo também prevê uma boa administração de Donisete, em decorrência da parceria com o governo federal. "Acho que ele tem tudo para fazer um bom governo, pois teve boa atuação como deputado (estadual) e tem apoio de governo federal. A minha filha Vanessa tinha as mesmas condições (de fazer uma gestão bem-sucedida, se eleita). Creio que ele terá mais recursos do que o Oswaldo (Dias, PT) e isso ajudará muito", avaliou.
A perspectiva do ex-prefeito a respeito da administração petista também se contrapõe ao pensamento pregado por Vanessa durante a campanha - segundo ótica da peemedebista, Donisete era continuísmo da estagnação do desenvolvimento de Mauá das gestões de Oswaldo.
Para Damo, Donisete mostrou poder de articulação com todos os 23 vereadores que compõem a atual legislatura, citando como exemplo a eleição por unanimidade do petista Paulo Suares, escolhido pelo prefeito para presidência da Câmara. O consenso contou com a bancada do PMDB, formada por três vereadores: Edgar Grecco, Sandra Vieira e Jair da Farmácia.
"Ele conseguiu fazer a união na Câmara e elegeu o Paulo Suares, o que prova que é um político habilidoso. Donisete deve ter todo o apoio (dos vereadores do PMDB). Neste momento, ele não tem oposição. Os vereadores (peemedebistas) só devem reforçar oposição quando começar a época de campanha (eleitoral em 2014)", avaliou o ex-prefeito.
A opinião de Damo é diferente da linha adotada pelo diretório municipal, presidido por seu genro José Carlos Orosco, marido de sua filha Vanessa Damo, deputada estadual. Ela foi derrotada por Donisete na eleição municipal. O pleito, inclusive, foi marcado pelo clima tenso entre os dois lados, com troca de acusações e farpas até mesmo após a vitória do petista.
Apesar das rusgas, os parlamentares do PMDB não absorveram o clima de rivalidade de Vanessa com o petista, o que corrobora para a tese de Damo. Em novembro, Donisete, já na condição de prefeito eleito, convidou todos os 23 vereadores para um jantar com intuito de afinar laço com Legislativo. Os três peemedebistas estiveram no evento.
Essa situação forçou o diretório do PMDB mauaense a lançar nota, reforçando o papel de oposição da agremiação ao governo petista. Desde então, os três vereadores adotam o discurso de "oposição consciente", mas longe de assumirem postura ferrenhamente contrária à administração de Donisete.
BOM GOVERNO
Damo também prevê uma boa administração de Donisete, em decorrência da parceria com o governo federal. "Acho que ele tem tudo para fazer um bom governo, pois teve boa atuação como deputado (estadual) e tem apoio de governo federal. A minha filha Vanessa tinha as mesmas condições (de fazer uma gestão bem-sucedida, se eleita). Creio que ele terá mais recursos do que o Oswaldo (Dias, PT) e isso ajudará muito", avaliou.
A perspectiva do ex-prefeito a respeito da administração petista também se contrapõe ao pensamento pregado por Vanessa durante a campanha - segundo ótica da peemedebista, Donisete era continuísmo da estagnação do desenvolvimento de Mauá das gestões de Oswaldo.
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