DATA DA PUBLICAÇÃO 05/03/2008 | Política
Damo afirma que encerra carreira política
O fim da era Leonel Damo (PV) em Mauá já tem data certa: 31 de dezembro de 2008. Conforme o Diário antecipou terça-feira, o prefeito confirmou que não disputará a reeleição ao Paço, em outubro, para apoiar a candidatura à Prefeitura do superintendente do Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá), Francisco Carneiro, o Chiquinho do Zaíra (PSB).
O apoio incondicional ao socialista, porém, não é compartilhado pela filha do prefeito, a deputada estadual Vanessa Damo (PV), que ainda não definiu qual será o posicionamento sobre a eleição de outubro (leia reportagem abaixo).
O anúncio da pré-candidatura de Chiquinho foi feito terça-feira, no início da tarde, no gabinete de Damo. Dessa forma, o chefe do Executivo admitiu que encerrará sua carreira política, iniciada há quatro décadas. “Está na hora de parar. E conheço o Chiquinho de longa data e deposito nele toda confiança. Tenho certeza de que será um grande prefeito de Mauá.”
A exemplo de Lula, Damo fez uma analogia com o futebol para explicar sua aposentadoria: “O Pelé parou no auge. É preciso saber a hora de encerrar a carreira”. E completou: “Na minha consciência, saio com o dever cumprido. Já prestei meu serviço à cidade de Mauá. Paro no auge”.
O chefe do Executivo garantiu que, se Chiquinho for eleito, ele não fará interferência na administração. Diplomático, o socialista afirmou, no entanto, que terá Damo como um “conselheiro”. “Será muito importante ter ele por perto. Tem de ser um conselheiro, por toda a trajetória. Ele vai estar onde estiver em minha administração”, disse o pré-candidato.
Futuro - Chiquinho pretende usar em sua campanha as ações da administração, principalmente as conquistadas junto ao governo do Estado, como o Poupatempo e a Etec (Escola Técnica Estadual), que serão implementados no município.
“Para mim, que sou pré-candidato, saio na frente dos adversários, porque venho de uma administração que vem fazendo um bom trabalho em Mauá”, analisou o socialista.
O próximo passo agora é a definição do pré-candidato a vice-prefeito da chapa governista. Damo disse que a escolha caberá a Chiquinho e que só irá opinar se for chamado. “O vice é a peça que se mexe na última hora. Não sou eu quem escolherá, vai ser o Chiquinho. A não ser que ele peça minha opinião.”
Principal articulador político de Damo, Chiquinho deixará nos próximos dias, além do comando do Sama, a interlocução entre o Poder Executivo e a Câmara. Mas os nomes de seus substitutos nas funções ainda não foram definidos.
Mesmo após o anúncio de sua saída do páreo, o prefeito afirmou que em seu governo não muda nada. “O que vai ocorrer é a saída de alguns secretários que serão candidatos a vereador, mas a administração continua. Também não irá mudar nossa relação com os vereadores”. A base de sustentação na Câmara conta com 12 dos 17 vereadores.
Chiquinho minimizou a crise com o líder do governo no Legislativo, Luiz Alfredo dos Santos Simão (PSB), que na semana passada anunciou o rompimento com o socialista. “Da minha parte isso não existe. O Simão é meu amigo e vamos estar juntos.” Depois do anúncio, o parlamentar baixou o tom. “Quem não quer um candidato do partido na chapa? Nós conversamos e agora vamos pedir votos para ele. O tempo apaga tudo.”
O apoio incondicional ao socialista, porém, não é compartilhado pela filha do prefeito, a deputada estadual Vanessa Damo (PV), que ainda não definiu qual será o posicionamento sobre a eleição de outubro (leia reportagem abaixo).
O anúncio da pré-candidatura de Chiquinho foi feito terça-feira, no início da tarde, no gabinete de Damo. Dessa forma, o chefe do Executivo admitiu que encerrará sua carreira política, iniciada há quatro décadas. “Está na hora de parar. E conheço o Chiquinho de longa data e deposito nele toda confiança. Tenho certeza de que será um grande prefeito de Mauá.”
A exemplo de Lula, Damo fez uma analogia com o futebol para explicar sua aposentadoria: “O Pelé parou no auge. É preciso saber a hora de encerrar a carreira”. E completou: “Na minha consciência, saio com o dever cumprido. Já prestei meu serviço à cidade de Mauá. Paro no auge”.
O chefe do Executivo garantiu que, se Chiquinho for eleito, ele não fará interferência na administração. Diplomático, o socialista afirmou, no entanto, que terá Damo como um “conselheiro”. “Será muito importante ter ele por perto. Tem de ser um conselheiro, por toda a trajetória. Ele vai estar onde estiver em minha administração”, disse o pré-candidato.
Futuro - Chiquinho pretende usar em sua campanha as ações da administração, principalmente as conquistadas junto ao governo do Estado, como o Poupatempo e a Etec (Escola Técnica Estadual), que serão implementados no município.
“Para mim, que sou pré-candidato, saio na frente dos adversários, porque venho de uma administração que vem fazendo um bom trabalho em Mauá”, analisou o socialista.
O próximo passo agora é a definição do pré-candidato a vice-prefeito da chapa governista. Damo disse que a escolha caberá a Chiquinho e que só irá opinar se for chamado. “O vice é a peça que se mexe na última hora. Não sou eu quem escolherá, vai ser o Chiquinho. A não ser que ele peça minha opinião.”
Principal articulador político de Damo, Chiquinho deixará nos próximos dias, além do comando do Sama, a interlocução entre o Poder Executivo e a Câmara. Mas os nomes de seus substitutos nas funções ainda não foram definidos.
Mesmo após o anúncio de sua saída do páreo, o prefeito afirmou que em seu governo não muda nada. “O que vai ocorrer é a saída de alguns secretários que serão candidatos a vereador, mas a administração continua. Também não irá mudar nossa relação com os vereadores”. A base de sustentação na Câmara conta com 12 dos 17 vereadores.
Chiquinho minimizou a crise com o líder do governo no Legislativo, Luiz Alfredo dos Santos Simão (PSB), que na semana passada anunciou o rompimento com o socialista. “Da minha parte isso não existe. O Simão é meu amigo e vamos estar juntos.” Depois do anúncio, o parlamentar baixou o tom. “Quem não quer um candidato do partido na chapa? Nós conversamos e agora vamos pedir votos para ele. O tempo apaga tudo.”
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