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DATA DA PUBLICAÇÃO 01/01/2012 | Economia
CVV da Região precisa de voluntários
CVV da Região precisa de voluntários  Atendente do CVV na Região: serviço precisa de mais voluntários. Foto:Luciano Vicioni
Atendente do CVV na Região: serviço precisa de mais voluntários. Foto:Luciano Vicioni
ONG tem unidades em S. Bernardo, Sto. André e S. Caetano; no período de Natal, atendentes receberam 269 ligações

Em uma sociedade em que todos querem ser ouvidos, encontrar pessoas dispostas a escutar o próximo não é tarefa fácil. Ser um bom ouvinte é a principal habilidade exigida para os que pretendem auxiliar no trabalho desenvolvido pelo CVV (Centro de Valorização da Vida). Entretanto, a entidade, que possui três postos no ABCD – São Caetano, Santo André e São Bernardo – tem enfrentado dificuldades para recrutar voluntários na Região.

A unidade de São Caetano é a única que disponibiliza atendimento 24 horas, mas os 47 voluntários não são suficientes para atender a demanda. Carlos Alberto Correia, que atua no posto desde 1992, afirma que o ideal é que cada plantão conte com dois atendentes, que trabalham quatro horas por semana. Mas, para isso acontecer, o centro deveria contar com a ajuda de 84 plantonistas.

“A maior procura é por telefone, mas também temos atendimento pessoal, por carta, chat e voip”, explicou. O CVV de São Caetano recebe em média 80 ligações diárias. As situações são diversificadas, desde quem precisa aliviar a tristeza até pessoas que não têm com quem dividir uma boa notícia. “Não é comum encontrarmos alguém disposto a ouvir sem olhar para o relógio, sem julgar, sem contar vantagem e transformar em uma disputa de dor alheia.”

O sigilo das ligações é garantido e os plantonistas não são autorizados a dar detalhes sobre as histórias que escutam. Durante o curso preparatório, são orientados a não dar conselhos e apenas ouvir o que o outro tem a dizer. “Esse conforto (conselho) todas as pessoas são acostumadas a ouvir, são frases feitas que não funcionam. Nossa filosofia é acreditar que cada um tem capacidade para resolver seus problemas.”

Mão dupla - Com objetivo de dar apoio emocional gratuito aos que procuram o serviço, o trabalho acaba se tornando uma via de mão dupla, na opinião do voluntário. “Para conseguir conversar com as pessoas, é preciso se conhecer melhor, se anular de julgamentos e preconceitos. Para não se surpreender durante as conversas, a pessoa é incentivada a se autoavaliar constantemente”, ressaltou.

As ligações para o CVV apresentam um leve crescimento com a chegada das festas de fim de ano. Entre os dias 23 e 26 de dezembro deste ano, foram 269 ligações, sendo 103 apenas entre a véspera e o Natal. “No fim do ano concentra tudo, nem sei se tem a ver com Natal ou Ano Novo, mas é o ano físico que está acabando e as pessoas acabam fazendo um balanço.”

Serviço - O próximo curso para recrutamento de voluntários acontece nos dias 12, 13, 14 e 15 de março. Para se inscrever, é preciso ter mais de 18 anos. O 141 é o telefone geral do CVV, mas é possível ligar nas centrais de São Bernardo (4125-4111), das 14h às 22h, de Santo André (4972-4111), que não tem um horário específico por conta da falta de voluntários em alguns períodos, e São Caetano (4228-4111), que atende 24 horas. Mais informações pelo site http://www.cvv.org.br.

Por Rosângela Dias - ABCD Maior
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