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DATA DA PUBLICAÇÃO 22/01/2015 | Economia
CUT critica Dilma e prepara protesto para o dia 28
CUT critica Dilma e prepara protesto para o dia 28 Medidas de ajuste anunciadas pela presidente Dilma desagradaram sindicatos. Foto: Adonis Guerra/SMABC
Medidas de ajuste anunciadas pela presidente Dilma desagradaram sindicatos. Foto: Adonis Guerra/SMABC
Sérgio Nobre, secretário-geral da CUT, defende reversão das medidas de ajuste

Em assembleia na porta da fábrica da Mercedes Benz, em São Bernardo, nesta quarta-feira (21/01), a CUT manifestou posição contrária às medidas provisórias adotadas pelo governo federal e prepara manifestações com outras centrais sindicais no dia 28, o Dia Nacional de Luta por Empregos e Direitos, manifestação nacional contra o pacote econômico do governo. As críticas ao governo foram feitas pelo secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, que chegou a afirmar sua decepção em relação às primeiras medidas da presidente Dilma Rousseff.

“Vamos mobilizar os trabalhadores de todas as categorias em todo o Brasil na luta por emprego e direitos. As medidas adotadas pelo governo federal tiram direitos e ainda poderão levar o País à recessão. O que construímos em 12 anos poderá acabar em seis meses. Precisamos rever esta política econômica adotada, senão vamos ter um quadro de desemprego e aí sim uma grande crise. Não podemos deixar isto acontecer”, afirmou Sérgio Nobre, durante assembleia que discutiu as demissões na empresa.

O protesto ocorrerá em diversas cidades do Brasil, inclusive no ABCD. Os sindicatos que representam os trabalhadores na Região já iniciaram a preparação. O Dia Nacional de Luta por Empregos e Direitos é organizado pela CUT, Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil), Nova Central e CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros). Será um protesto contra as medidas provisórias do governo federal que mudam as regras do pagamento do seguro-desemprego, pensões, auxílio-doença, seguro-defeso (para pescadores artesanais) e abono do PIS (Programa de Integração Social), que limitam o acesso dos trabalhadores aos benefícios e também reduzem os seus valores.

Outras medidas adotadas pela presidente Dilma Rousseff que motivaram o protesto são o veto à correção de 6,5% na tabela do Imposto de Renda e o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) que incide nas operações de crédito para o consumidor.

Manifestação no ABCD - No ABCD, o protesto está sendo organizado pelos sindicatos dos metalúrgicos do ABC, de Santo André e o de São Caetano, além dos sindicatos dos químicos, bancários, petroleiros, entre outros. O local da passeata ainda não foi definido. “A princípio iria ser um grande ato na avenida Paulista, na Capital, mas resolvemos ampliar para diversas cidades e o ABCD não podia estar fora disso. Temos muitas categorias organizadas e que com certeza irão às ruas apoiar as centrais”, disse o secretário geral da CUT.

Medidas de ajuste não agradaram sindicatos
Para o movimento sindical, as medidas anunciadas pelo governo para ajustar suas contas públicas vão na contramão do que os trabalhadores esperavam. Os primeiros anúncios foram feitos em 30 de dezembro com as Medidas Provisórias 664 e 665. Na primeira, o governo alterou as regras para concessão da pensão por morte recebido pelo cônjuge, após o falecimento do marido ou da esposa. O benefício só será pago para pessoas cujo casamento ou união estável seja no mínimo de dois anos.

Já a Medida Provisória 665 traz alterações no seguro-desemprego, abono salarial e o seguro-defeso (seguro-desemprego do pescador artesanal). Uma das mudanças foi a elevação do período de carência de seis meses para 18 meses no caso da primeira solicitação do seguro-desemprego; para 12 meses, na segunda solicitação; e seis meses, na terceira solicitação do benefício.

Com o veto da correção de 6,5% na tabela do Imposto de Renda, já aprovada pelo Congresso, a tabela será corrigida em 4,5%, o que causa perdas ao contribuinte, já que a inflação em 2014 ficou em 6,41%.

No aumento do IOF, uma das consequências é que o crédito ficará mais caro. A alíquota passará de 1,5% para 3% ao ano. “A decisão sobre o IOF vai prejudicar as vendas e, consequentemente, a produção. Essa medida pode crescer como uma bola de neve e nós não podemos permitir que o Brasil entre em recessão. Esse é o pior dos mundos”, disse Rafael Marques, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, na segunda-feira (19/01), durante encontro de representantes das centrais sindicais com ministros do governo.

(Com informações da Tribuna Metalúrgica)

Por Michelly Cyillo - ABCD Maior
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