DATA DA PUBLICAÇÃO 12/07/2014 | Veículos
Custo e uso devem pesar na escolha de novo carro
Space Fox 2010 pode ser uma opção na hora de comprar o carro. Foto: Andris Bovo
Com alto preço de modelos de entrada 0 Km, não faltam boas opções de veículos com alguns anos de estrada
Comprar um carro novo básico ou um usado mais completo é muitas vezes um dilema para quem está de olho em renovar a frota doméstica. E não faltam boas opções no mercado. Com base nos preços dos modelos de entrada 0 km das três maiores fabricantes de automóveis do mercado nacional, o ABCD Maior foi atrás de opções interessantes nas lojas de usados de Santo André.
Pelo mesmo valor de um Volkswagen Take up! (R$ 26.900), equipado com motor 1.0 e que não conta nem com itens como direção assistida e vidros elétricos, é possível adquirir uma SpaceFox 1.6 2010. O modelo, encontrado na Aero Willys Veículos, estava com 70 mil km rodados. Mas além de ter um bom pacote de equipamentos, com vidros elétricos nas quatro portas e ar-condicionado, estava em um estado de conservação impecável.
Para aqueles que preferem um Fiat, por menos de R$ 200 a mais que o valor cobrado por um Palio Fire 1.0 de duas portas (R$ 24.730), é possível levar um carro mais incrementado. Um exemplo é o compacto premium Punto ELX 2008, encontrado na loja Favorita Multimarcas, e que estava disponível com rodas de liga leve e faróis de neblina.
Com preço de tabela de R$ 30.696, o sedã compacto Chevrolet Classic é o carro mais barato da marca da gravata dourada. Mas e se por cerca de R$ 800 a mais fosse possível levar um modelo médio? Por R$ 31.500, a reportagem encontrou na loja Multiplus um hatch Vectra GT 2.0, ano 2010. Equipado com um propulsor 2.0 de 140 cv (com etanol), o modelo saía de fábrica com ar-condicionado, rodas de liga leve e computador de bordo.
Uso e grana - Mas se no papel a troca pelo usado sempre parece mais vantajosa, o consultor Paulo Garbossa, da ADK Automotive, explica que o uso que será dado e o que se deseja do veículo é que devem ser levados em consideração antes de fechar negócio.
“Se você quer um carro de garantia, compra um zero. Agora se ele tiver cinco anos de uso, mas com todos os opcionais compensa comprar um usado. Sempre temos chinelos velhos que ainda agradam”, ressalta.
No quesito custo de financiamento, Jorge Augustowski, diretor-executivo da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), explica que a balança sempre pende contra os usados. “Nos veículos novos, a taxa de juros de um financiamento varia de 0 a 1,5%. Nos usados, vai de 1,8% a até 3%”, explica.
Para Augustowski, a compra só compensa se o interessado conhecer a procedência do veículo e se for possível financiá-lo em até 36 prestações. “Se você comprar um veículo em 48 ou 60 parcelas, no final o carro já estará com problemas. O proprietário que fizer as contas vai ver que a compra saiu muito mais caro”, finaliza.
Manutenção - Além do fator custo, o estado de conservação do automóvel também exige atenção por parte do comprador de um usado.
Ricardo Bock, professor do curso de engenharia mecânica do Centro Universitário da FEI, explica que deve ser dada atenção principalmente aos componentes mecânicos. “Recomendo levar o carro a uma oficina mecânica ou, na hora que for comprar, estar acompanhado de alguém que entenda do assunto, porque um leigo dificilmente vai encontrar defeitos”.
Além disso, o professor ressalta a importância de se dar atenção aos componentes de borracha do veículo (mangueiras e pneus), e o estado de conservação da carroceria. “Procure por marcas de ferramentas nos parafusos para saber se algo já foi mexido”,
Comprar um carro novo básico ou um usado mais completo é muitas vezes um dilema para quem está de olho em renovar a frota doméstica. E não faltam boas opções no mercado. Com base nos preços dos modelos de entrada 0 km das três maiores fabricantes de automóveis do mercado nacional, o ABCD Maior foi atrás de opções interessantes nas lojas de usados de Santo André.
Pelo mesmo valor de um Volkswagen Take up! (R$ 26.900), equipado com motor 1.0 e que não conta nem com itens como direção assistida e vidros elétricos, é possível adquirir uma SpaceFox 1.6 2010. O modelo, encontrado na Aero Willys Veículos, estava com 70 mil km rodados. Mas além de ter um bom pacote de equipamentos, com vidros elétricos nas quatro portas e ar-condicionado, estava em um estado de conservação impecável.
Para aqueles que preferem um Fiat, por menos de R$ 200 a mais que o valor cobrado por um Palio Fire 1.0 de duas portas (R$ 24.730), é possível levar um carro mais incrementado. Um exemplo é o compacto premium Punto ELX 2008, encontrado na loja Favorita Multimarcas, e que estava disponível com rodas de liga leve e faróis de neblina.
Com preço de tabela de R$ 30.696, o sedã compacto Chevrolet Classic é o carro mais barato da marca da gravata dourada. Mas e se por cerca de R$ 800 a mais fosse possível levar um modelo médio? Por R$ 31.500, a reportagem encontrou na loja Multiplus um hatch Vectra GT 2.0, ano 2010. Equipado com um propulsor 2.0 de 140 cv (com etanol), o modelo saía de fábrica com ar-condicionado, rodas de liga leve e computador de bordo.
Uso e grana - Mas se no papel a troca pelo usado sempre parece mais vantajosa, o consultor Paulo Garbossa, da ADK Automotive, explica que o uso que será dado e o que se deseja do veículo é que devem ser levados em consideração antes de fechar negócio.
“Se você quer um carro de garantia, compra um zero. Agora se ele tiver cinco anos de uso, mas com todos os opcionais compensa comprar um usado. Sempre temos chinelos velhos que ainda agradam”, ressalta.
No quesito custo de financiamento, Jorge Augustowski, diretor-executivo da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), explica que a balança sempre pende contra os usados. “Nos veículos novos, a taxa de juros de um financiamento varia de 0 a 1,5%. Nos usados, vai de 1,8% a até 3%”, explica.
Para Augustowski, a compra só compensa se o interessado conhecer a procedência do veículo e se for possível financiá-lo em até 36 prestações. “Se você comprar um veículo em 48 ou 60 parcelas, no final o carro já estará com problemas. O proprietário que fizer as contas vai ver que a compra saiu muito mais caro”, finaliza.
Manutenção - Além do fator custo, o estado de conservação do automóvel também exige atenção por parte do comprador de um usado.
Ricardo Bock, professor do curso de engenharia mecânica do Centro Universitário da FEI, explica que deve ser dada atenção principalmente aos componentes mecânicos. “Recomendo levar o carro a uma oficina mecânica ou, na hora que for comprar, estar acompanhado de alguém que entenda do assunto, porque um leigo dificilmente vai encontrar defeitos”.
Além disso, o professor ressalta a importância de se dar atenção aos componentes de borracha do veículo (mangueiras e pneus), e o estado de conservação da carroceria. “Procure por marcas de ferramentas nos parafusos para saber se algo já foi mexido”,
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