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DATA DA PUBLICAÇÃO 23/01/2008 | Cidade
Custo do álcool volta a subir nos postos do Grande ABC
O preço do álcool no Grande ABC inverteu o resultado da semana retrasada e ficou mais caro no último levantamento do Diário com base na pesquisa da ANP (Agência Nacional do Petróleo). O custo do combustível na região subiu 0,47%, de R$ 1,268 para R$ 1,274.

A diferença é de R$ 0,006 apenas, mas o resultado mostra que nem uma queda consistente nos preços do produto nas usinas de cana-de-açúcar é suficiente para reverter uma temporada de altas no varejo.

Nos produtores paulistas de álcool, o combustível hidratado (misturado à água e serve para abastecimento direto dos automóveis) já registra queda há seis semanas. No começo de dezembro, quando começou a tendência, o litro do álcool nas usinas custava R$ 0,75648. Hoje, o produto é comercializado por R$ 0,69489, em média – uma diferença de R$ 0,062.

Segundo avaliação do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), isso cria um grande descolamento entre os custos do combustível nas usinas e nas bombas. O preço do álcool nos postos do Grande ABC no começo de dezembro era, em média, de R$ 1,256, de R$ 0,50 acima do valor cobrado pelo produtor. Na semana passada, a diferença pulou a R$ 0,58.

O motivo para essa demora no repasse da diminuição do preço é a cadeia do álcool. As usinas vendem o combustível para as distribuidoras, que colocam no valor de venda aos postos os seus custos de produção, carga tributária e margem de lucro. Os postos, ao comercializar o derivado de cana para os motoristas, fazem o mesmo.

O resultado é que os consumidores acabam pagando um preço muito maior do que o cobrado pelas usinas. E quando há queda, as etapas da cadeia atrasam o repasse do benefício.

Na região - Entre as seis cidades do Grande ABC pesquisadas pela ANP (o levantamento exclui Rio Grande da Serra), só Diadema e Ribeirão Pires apresentaram queda nos preços médios do álcool.

A redução mais forte foi em Diadema (-2,4%), onde o custo do litro ficou R$ 0,056 mais leve. Assim, com R$ 1,221, a cidade tem o menor preço da região, posição que havia sido tomada na semana anterior por Mauá.

Em Ribeirão Pires, o barateamento foi bem mais leve, de 0,16%, o que significou um preço apenas R$ 0,001 menor.

Por Daniel Trielli - Diário do Grande ABC
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