DATA DA PUBLICAÇÃO 24/10/2011 | Economia
Custo de vida da classe média sobe 0,26% em setembro
O Índice de Custo de Vida da Classe Média (ICVM), medido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) e Ordem dos Economistas do Brasil (OEB) subiu 0,26% em setembro, na comparação com agosto. No ano, o índice acumula alta de 4,3%, conforme pesquisa foi divulgada nesta segunda-feira (24/10).
Os gastos que tiveram maior impacto foram os relativos ao grupo de vestuário com 0,78% de aumento, os grupos de saúde com alta de 0,66%, o grupo de habitação que registraram alta de 0,29%, e alimentação, que apontaram aumento de 0,20%.
As variações dos sete grupos de despesa do ICVM em setembro foram:
- grupo Habitação 0,29% mensal e 4,17% últimos doze meses
- grupo Transportes 0,08% mensal e 7,17% últimos doze meses
- grupo Alimentação 0,20% mensal e 9,25% últimos doze meses
- grupo Despesas Pessoais 0,13% mensal e 6,04% últimos doze meses
- grupo Saúde 0,66% mensal e 7,33% últimos doze meses
- grupo Educação 0,04% mensal e 6,88% últimos doze meses
- grupo Vestuário0,78% mensal e 5,53% últimos doze meses
Na habitação, os destaques são os gastos com aluguel, com alta de 0,52%, produtos de limpeza 0,77%, além de conta de celular com aumento de1,75% sobre o mês anterior.
No segmento do vestuário, calçado feminino foi o item que merece destaque de alta, variou 2,49% em setembro e chega a 14,23% considerando as variações acumuladas dos últimos doze meses.
O aumento foi maior entre os alimentos, o preço do file mignon subiu 5,85%, a picanha 3,67% das carnes de aves subiu 3,98%, o leite longa vida aumentou 3,01% e o arroz com alta de 2,87%. Já os produtos hortifrutigranjeiros tiveram quedas consideraveis:
-tomate com -6,12%,
-vagem com -21,05%,
- berinjela com -20,49%,
- alho com -7,38%
- uva com -6,61% e
- frutas de época com -3,97%.
O preço da refeição servida em restaurantes, lanchonetes e padarias subiu em média 0,63% no mês e acumula 13,76% em doze meses terminados em setembro.
Feijoada mais cara
A feijoada também está mais cara. Em setembro, quase todos os componentes do tradicional prato brasileiro ficaram mais caros. O preço do arroz subiu 2,87% e o do feijão, 3,73%. O toucinho defumado, os pertences da feijoada e a carne seca ficaram, respectivamente, 0,44%, 0,68% e 2,47% mais “salgados”. Dos acompanhamentos, só a laranja ficou mais cara, 0,76%. A couve e a farofa, por outro lado, ficaram 2,81% e 0,85% mais baratas
Cachaça também subiu
E para aqueles que gostam de apreciar uma caipirinha, as notícias não são melhores. O preço da cachaça subiu 1,52%, o do açúcar, 2,37%, e o do limão, 20,98%.
Veículos
Os preços médios dos veículos novos e usados decresceram 0,41%, todavia estacioná-los na cidade paulistana ficou mais caro 1,24% no mês.
Combustível
Em setembro, o preço do etanol superou a marca de até 70% (limite que dá vantagem econômica do combustível renovável sobre o fóssil), atingiu 70,83% do preço da gasolina. Os aumentos foram de 0,37% no mês e acumulado de 10,02% em doze meses para a gasolina e de 3,40% no mês e acumulado de 33,43% em doze meses para o etanol.
Nota Metodológica
O cálculo do ICVM é válido para o município de São Paulo, tem a estrutura de ponderação baseada na Pesquisa de Orçamentos Familiares de 1998/1999, efetuada pela FIPE. A faixa de renda abrangida compreende o intervalo entre 5 e 15 salários mínimos paulista (base). A metodologia compara, a partir dos dados do IPC-FIPE, os preços médios do mês atual com os preços médios do mês imediatamente anterior. Portanto, é importante ressaltar o fato do ICVM não retratar a variação de preços do primeiro ao último dia do mês.
Os gastos que tiveram maior impacto foram os relativos ao grupo de vestuário com 0,78% de aumento, os grupos de saúde com alta de 0,66%, o grupo de habitação que registraram alta de 0,29%, e alimentação, que apontaram aumento de 0,20%.
As variações dos sete grupos de despesa do ICVM em setembro foram:
- grupo Habitação 0,29% mensal e 4,17% últimos doze meses
- grupo Transportes 0,08% mensal e 7,17% últimos doze meses
- grupo Alimentação 0,20% mensal e 9,25% últimos doze meses
- grupo Despesas Pessoais 0,13% mensal e 6,04% últimos doze meses
- grupo Saúde 0,66% mensal e 7,33% últimos doze meses
- grupo Educação 0,04% mensal e 6,88% últimos doze meses
- grupo Vestuário0,78% mensal e 5,53% últimos doze meses
Na habitação, os destaques são os gastos com aluguel, com alta de 0,52%, produtos de limpeza 0,77%, além de conta de celular com aumento de1,75% sobre o mês anterior.
No segmento do vestuário, calçado feminino foi o item que merece destaque de alta, variou 2,49% em setembro e chega a 14,23% considerando as variações acumuladas dos últimos doze meses.
O aumento foi maior entre os alimentos, o preço do file mignon subiu 5,85%, a picanha 3,67% das carnes de aves subiu 3,98%, o leite longa vida aumentou 3,01% e o arroz com alta de 2,87%. Já os produtos hortifrutigranjeiros tiveram quedas consideraveis:
-tomate com -6,12%,
-vagem com -21,05%,
- berinjela com -20,49%,
- alho com -7,38%
- uva com -6,61% e
- frutas de época com -3,97%.
O preço da refeição servida em restaurantes, lanchonetes e padarias subiu em média 0,63% no mês e acumula 13,76% em doze meses terminados em setembro.
Feijoada mais cara
A feijoada também está mais cara. Em setembro, quase todos os componentes do tradicional prato brasileiro ficaram mais caros. O preço do arroz subiu 2,87% e o do feijão, 3,73%. O toucinho defumado, os pertences da feijoada e a carne seca ficaram, respectivamente, 0,44%, 0,68% e 2,47% mais “salgados”. Dos acompanhamentos, só a laranja ficou mais cara, 0,76%. A couve e a farofa, por outro lado, ficaram 2,81% e 0,85% mais baratas
Cachaça também subiu
E para aqueles que gostam de apreciar uma caipirinha, as notícias não são melhores. O preço da cachaça subiu 1,52%, o do açúcar, 2,37%, e o do limão, 20,98%.
Veículos
Os preços médios dos veículos novos e usados decresceram 0,41%, todavia estacioná-los na cidade paulistana ficou mais caro 1,24% no mês.
Combustível
Em setembro, o preço do etanol superou a marca de até 70% (limite que dá vantagem econômica do combustível renovável sobre o fóssil), atingiu 70,83% do preço da gasolina. Os aumentos foram de 0,37% no mês e acumulado de 10,02% em doze meses para a gasolina e de 3,40% no mês e acumulado de 33,43% em doze meses para o etanol.
Nota Metodológica
O cálculo do ICVM é válido para o município de São Paulo, tem a estrutura de ponderação baseada na Pesquisa de Orçamentos Familiares de 1998/1999, efetuada pela FIPE. A faixa de renda abrangida compreende o intervalo entre 5 e 15 salários mínimos paulista (base). A metodologia compara, a partir dos dados do IPC-FIPE, os preços médios do mês atual com os preços médios do mês imediatamente anterior. Portanto, é importante ressaltar o fato do ICVM não retratar a variação de preços do primeiro ao último dia do mês.
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