NOTÍCIA ANTERIOR
Mauá abre 1.000 vagas para curso à distância
PRÓXIMA NOTÍCIA
Movimento de mulheres deixa imóvel após acordo
DATA DA PUBLICAÇÃO 01/08/2017 | Cidade
Cursos aguardam oficialização de credenciamento
Cursos aguardam oficialização de credenciamento Imagem ilustrativa. Foto: Mundo das Tribos
Imagem ilustrativa. Foto: Mundo das Tribos
O início do processo seletivo para as 150 vagas dos cursos de Medicina em São Bernardo e em Mauá depende apenas de publicação da autorização do MEC (Ministério da Educação) no DOU (Diário Oficial da União). A expectativa é a de que o procedimento ocorra ainda nesta semana para que a Uninove (Universidade Nove de Julho), instituição selecionada por meio de edital do Programa Mais Médicos, do governo federal, tenha tempo hábil de iniciar as aulas ainda neste semestre. O credenciamento é alvo de críticas por parte do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), que considera preocupante a “abertura exagerada de novas graduações para formar médicos”.

O presidente do Cremesp, Lavínio Nilton Camarim, destaca que o primeiro ato de credenciamento e autorização para abertura de novos cursos privados de Medicina foi realizado na semana passada, quando seis cidades paulistas receberam o aval: Araras, Guarulhos, Mauá, Osasco, Rio Claro e São Bernardo. O MEC, por sua vez, não confirmou a informação.

O credenciamento ocorre dois anos após a escolha da Uninove como responsável pela oferta de 150 vagas em curso de Medicina na região, sendo 100 em São Bernardo e 50 em Mauá. Conforme o MEC, o processo de seleção de estudantes e início das aulas poderá ser realizado pela instituição de Ensino Superior em prazo de até 18 meses após a divulgação do resultado final do certame.

O processo está mais adiantado em São Bernardo, onde já foi assinado, em abril, convênio entre a instituição privada e o prefeito Orlando Morando (PSDB) que garante o uso da rede de Saúde do município para as atividades de estágio dos estudantes e estabelece contrapartida financeira de cerca de R$ 20 milhões por parte da universidade ao longo de seis anos à Prefeitura. O campus da Uninove no município fica na Avenida Dom Jaime de Barros Câmara, 90, bairro Planalto.

Em Mauá, embora o espaço destinado às aulas – onde funcionava o hotel Diamond Mauá, na Vila Bocaina – já tenha sido vistoriado pelo MEC, ainda não houve a formalização do convênio entre a instituição privada e o prefeito Atila Jacomussi (PSB). A previsão inicial era a de que a unidade abrisse as portas apenas em 2018, no entanto, tendo em vista o avanço do processo, a expectativa é a de que o prazo seja antecipado.

O vestibular da Uninove para as vagas de Medicina é realizado pelas fundações Vunesp e Carlos Chagas. A graduação é oferecida pela instituição de Ensino Superior há 15 anos e detém nota 4 no Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), em escala de 1 a 5.

Cremesp sugere fiscalização intensificada

Para o Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), ao invés de abrir novos cursos de Medicina, o MEC (Ministério da Educação) deveria intensificar a fiscalização das graduações já existentes, tendo em vista os resultados insatisfatórios observados nos exames anuais realizados pelo órgão estadual para avaliar os recém-formados.

“Estamos no 13º ano da avaliação com 40 a 45% em média dos alunos que atingem a nota mínima estabelecida pelo Cremesp. Os dados demonstram que o problema está no aparelho formador, que não detém condições adequadas para formar o profissional”, destaca o presidente do Cremesp, Lavínio Nilton Camarim. “Nossa preocupação é com o produto final, que é o bom atendimento à população”, acrescenta.

Outra crítica se dá em relação à escolha das localidades que receberão novas faculdades de Medicina. No Grande ABC, por exemplo, o curso passará a ser ofertado em quatro das sete cidades, tendo em vista a existência da graduação em Santo André – FMABC (Faculdade de Medicina do ABC) – e em São Caetano – USCS (Universidade Municipal de São Caetano), e a autorização para São Bernardo e para Mauá.

“A abertura deveria obedecer a critérios de relevância social. Essas seis novas graduações estão basicamente ao redor da Capital, onde já existem cursos de formação de médicos. Queremos que se olhe para os locais que realmente demandam mais médicos, e onde faltam condições de trabalho adequadas, e melhore a fiscalização das escolas já existentes”, ressalta Camarim.

Por Natália Fernandjes - Diário do Grande ABC
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Setecidades - Clique Aqui
As últimas | Cidade
06/04/2020 | Atualização 06/04/2020 do avanço Coronavírus na região do ABC Paulista
03/02/2020 | Com um caso em Santo André, São Paulo monitora sete casos suspeitos de Coronavírus
25/09/2018 | TIM inaugura sua primeira loja em Mauá no modelo digital
As mais lidas de Cidade
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7719 dias no ar.