DATA DA PUBLICAÇÃO 05/06/2013 | Internacional
Cubanos estreiam salas de acesso à internet, mas reclamam do preço
Houve fila em inauguração de salas de navegação na internet.
Preços ainda são muito caros para a maioria da população da ilha.
Os cubanos começaram a usar nesta terça-feira (4) novos serviços para se conectarem à internet com a abertura de 118 novas salas de navegação em todo o país, mas com preços de conexão ainda muito caros para a maioria da população da ilha.
Essa foi a principal queixa feita à Agência EFE por vários usuários que testaram os novos serviços em salas em Havana, onde, como no resto do país, uma hora de conexão custa 4,50 pesos cubanos conversíveis (R$ 9,60), a moeda forte entre as duas que circulam na ilha e equivalente ao dólar.
'A conexão é boa, mas está bem caro', comentou Roy, um jovem técnico de informática que visitava sua página no Facebook em um posto de Havana Velha.
'Os preços não são acessíveis, mas o que podemos fazer?', questionou Carlerys, uma estudante de Havana que estava ao lado de Roy.
Impressão parecida teve Noel Antúnez, formado em economia e que acaba de retornar a Cuba após trabalhar por vários anos em Cabo Verde. No país africano, como ele lembra, uma hora de internet em qualquer lan house não chega a 1 euro (R$ 2,79).
Antúnez passou uma hora em uma das novas salas abertas no bairro do Vedado, onde pôde conversar com amigos e consultar a conta bancária que ainda mantém aberta em Cabo Verde.
Quanto à qualidade do serviço, estes mesmos usuários concordaram que a velocidade de navegação é muito boa e que não tiveram problema para acessar os sites que visitaram.
Em várias das salas, pelo menos nesta terça-feira (4), o acesso era mais rápido do que o habitual na ilha. Além disso, era possível visualizar sem problemas portais americanos, como 'El Nuevo Herald', de Miami, 'The Washington Post' e 'CNN En Español', e até mesmo o blog 'geração Y', de Yoani Sánchez.
A própria blogueira também testou os novos serviços e relatou suas impressões no Twitter. 'Apesar dos altos preços, da letra pequena no contrato e da impossibilidade de acesso doméstico, é preciso ocupar estas pequenas fendas no muro', escreveu Yoani.
Com os novos serviços de internet, o Governo de Cuba quer facilitar o acesso à rede, mas privilegiando seu uso público e social. Na ilha, continua restrita a conexão a internet de casa, algo que apenas alguns profissionais, como médicos, acadêmicos, jornalistas e artistas, podem fazer.
Preços ainda são muito caros para a maioria da população da ilha.
Os cubanos começaram a usar nesta terça-feira (4) novos serviços para se conectarem à internet com a abertura de 118 novas salas de navegação em todo o país, mas com preços de conexão ainda muito caros para a maioria da população da ilha.
Essa foi a principal queixa feita à Agência EFE por vários usuários que testaram os novos serviços em salas em Havana, onde, como no resto do país, uma hora de conexão custa 4,50 pesos cubanos conversíveis (R$ 9,60), a moeda forte entre as duas que circulam na ilha e equivalente ao dólar.
'A conexão é boa, mas está bem caro', comentou Roy, um jovem técnico de informática que visitava sua página no Facebook em um posto de Havana Velha.
'Os preços não são acessíveis, mas o que podemos fazer?', questionou Carlerys, uma estudante de Havana que estava ao lado de Roy.
Impressão parecida teve Noel Antúnez, formado em economia e que acaba de retornar a Cuba após trabalhar por vários anos em Cabo Verde. No país africano, como ele lembra, uma hora de internet em qualquer lan house não chega a 1 euro (R$ 2,79).
Antúnez passou uma hora em uma das novas salas abertas no bairro do Vedado, onde pôde conversar com amigos e consultar a conta bancária que ainda mantém aberta em Cabo Verde.
Quanto à qualidade do serviço, estes mesmos usuários concordaram que a velocidade de navegação é muito boa e que não tiveram problema para acessar os sites que visitaram.
Em várias das salas, pelo menos nesta terça-feira (4), o acesso era mais rápido do que o habitual na ilha. Além disso, era possível visualizar sem problemas portais americanos, como 'El Nuevo Herald', de Miami, 'The Washington Post' e 'CNN En Español', e até mesmo o blog 'geração Y', de Yoani Sánchez.
A própria blogueira também testou os novos serviços e relatou suas impressões no Twitter. 'Apesar dos altos preços, da letra pequena no contrato e da impossibilidade de acesso doméstico, é preciso ocupar estas pequenas fendas no muro', escreveu Yoani.
Com os novos serviços de internet, o Governo de Cuba quer facilitar o acesso à rede, mas privilegiando seu uso público e social. Na ilha, continua restrita a conexão a internet de casa, algo que apenas alguns profissionais, como médicos, acadêmicos, jornalistas e artistas, podem fazer.
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