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DATA DA PUBLICAÇÃO 31/08/2010 | Esportes
Crua, Itaquera é a arena mais barata da Copa-2014
Comparado com os outros estádios novos da Copa de 2014, a arena corintiana tem o menor custo por assentos. Mas é também o projeto mais cru, sem ter passado por revisões e exigências da Fifa.

Todas as propostas de estádios incluídas no Mundial do Brasil sofreram diversas modificações após análises feitas pela entidade organizadora da competição.

Para se ter ideia do tamanho do impacto, o orçamento das reformas do Morumbi quadruplicou, chegando a R$ 600 milhões. E não era suficiente para a abertura.

No caso corintiano, a estimativa inicial do investimento na arena é de R$ 470 milhões. Para 48 mil pessoas, o projeto custa R$ 300 milhões. Para expandi-lo para 68 mil, e ter o primeiro jogo, o clube entende que terá de gastar mais R$ 170 milhões.

Assim, o investimento em cada assento no estádio de Itaquera será de R$ 6.912. Entre os outros oito novos estádios, não há nenhum que se aproxime desse valor.

Em Manaus, o novo estádio demandará R$ 11.264 por lugar. Isso representa 63% a mais do que a arena paulista. A menor diferença é em relação ao Verdão, em Cuiabá, que fica em 18%.

"Meu estádio vai ter o custo mais baixo do que qualquer outro", disse o diretor de marketing do Corinthians, Luis Paulo Rosenberg.

"Foi bem negociado porque a única coisa que sei fazer na vida é negociar", relatou, sobre a conversa com a empreiteira Odebrecht.

Pela lógica do dirigente, o Estado da Bahia não soube negociar. Com a reconstrução da própria Odebrecht, a Fonte Nova terá um custo de R$ 11.065 por assento. É 60% mais caro do que Itaquera.

Ainda sob responsabilidade da mesma empreiteira, o estádio de Pernambuco tem custo de R$ 10.065 por assento, 45,6% acima do estimado na casa corintiana.

Lembre-se de que a arena do clube foi designada como sede da abertura, o que representa instalações maiores e mais sofisticadas.

Questionada, a assessoria da Odebrecht, além de alegar que ainda não assinou com o Corinthians, declarou não ser possível comparar os custos dos três projetos.

A empreiteira lembrou que a Fonte Nova teve que ser implodida. Mesmo retirando o custo dessa operação, R$ 29 milhões, o gasto proporcional baiano é bem maior.

O governo da Bahia informou que não poderia fazer comparações por desconhecer o projeto corintiano.

Em Pernambuco, a Odebrecht afirmou que a distância da arena do Recife aumentou o preço. O modelo arquitetônico e o fato de ser uma Parceria Público-Privada são outras justificativas.

"Acho esse parâmetro por custo de assento equivocado. Não significa nada. Não leva em conta a fundação do terreno, número de elevadores, escadas rolantes", defendeu Silvio Bom Pastor, um dos responsáveis pelo projeto do estádio pernambucano.

A arena de Itaquera somente é mais cara, proporcionalmente, do que o Beira-Rio, em Porto Alegre, e a Arena da Baixada, em Curitiba, que apenas irão passar por reformas para o Mundial.

Caberá à Fifa, e suas exigências, determinar se o valor final será esse mesmo.

Por Eduardo Ohata, Martíns Fernandez e Rodrigo Mattos - Folha Online
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