DATA DA PUBLICAÇÃO 31/08/2016 | Economia
Crise no ramo automotivo leva ao fechamento da Labortex em Santo André
Foto: Celso Luiz/DGABC
A Labortex, fabricante de artefatos de borracha especializada em peças para montadoras, como mangueiras, quebra-ventos e coxins, fechou as portas ontem em Santo André. A empresa estava na cidade havia 58 anos. Com isso, 270 operários foram demitidos.
O encerramento de empresas tem se intensificado na região neste mês. Em São Bernardo, a Yoki encerrou a produção e dispensou 314 trabalhadores. A P&G (Procter & Gamble) vai desligar gradativamente, até março, em torno de 175 funcionários. A ABR Indústria e Comércio de Autopeças, que emprega 97 pessoas, irá fechar em novembro. E a Keiper, em Mauá, pode encerrar as atividades e ainda não sabe o destino dos seus 400 colaboradores.
“A Labortex já fechou as portas e teve uma reunião com os trabalhadores. Todos estavam de acordo e não há mais alternativas. Foi decidido que ela irá pagar a rescisão dos funcionários e ainda conseguimos uma série de direitos”, explica o presidente do Sindicato dos Borracheiros da Grande São Paulo e Região, Marcio Ferreira.
Após as reuniões de segunda e terça-feira, elaboradas para defender as questões de direitos e homologações dos funcionários, a Labortex garantiu que irá pagar mais seis meses de convênio médico e de cesta básica, no valor de R$ 90. A empresa também deverá indenizar os funcionários que tinham estabilidade, entre eles gestantes e pessoas que sofreram acidentes de trabalho. “A homologação deverá ocorrer nos dias 12, 13 e 14 de setembro”, conta Ferreira.
Segundo ele, o encerramento das atividades se deu por conta da queda no ritmo de produção de suas clientes, montadoras como Fiat, Volkswagen, GM, Ford, Honda e Suzuki, algumas em férias coletivas, caso da Volks neste mês. “ As empresas continuam frágeis com o cenário econômico, se o governo não tomar alguma atitude emergencial outras empresas deverão fechar ainda neste ano.”
A Labortex foi fundada por dois imigrantes italianos em 1951, em São Paulo, e em 1958 ela foi ampliada e inaugurou fábrica na Avenida Industrial, em Santo André. Na região, possuía planta de 30 mil m².
O Diário entrou em contato com a fabricante, mas foi informado de que não havia nenhuma informação para a imprensa, pois ninguém do setor de recursos humanos estava disponível.
O encerramento de empresas tem se intensificado na região neste mês. Em São Bernardo, a Yoki encerrou a produção e dispensou 314 trabalhadores. A P&G (Procter & Gamble) vai desligar gradativamente, até março, em torno de 175 funcionários. A ABR Indústria e Comércio de Autopeças, que emprega 97 pessoas, irá fechar em novembro. E a Keiper, em Mauá, pode encerrar as atividades e ainda não sabe o destino dos seus 400 colaboradores.
“A Labortex já fechou as portas e teve uma reunião com os trabalhadores. Todos estavam de acordo e não há mais alternativas. Foi decidido que ela irá pagar a rescisão dos funcionários e ainda conseguimos uma série de direitos”, explica o presidente do Sindicato dos Borracheiros da Grande São Paulo e Região, Marcio Ferreira.
Após as reuniões de segunda e terça-feira, elaboradas para defender as questões de direitos e homologações dos funcionários, a Labortex garantiu que irá pagar mais seis meses de convênio médico e de cesta básica, no valor de R$ 90. A empresa também deverá indenizar os funcionários que tinham estabilidade, entre eles gestantes e pessoas que sofreram acidentes de trabalho. “A homologação deverá ocorrer nos dias 12, 13 e 14 de setembro”, conta Ferreira.
Segundo ele, o encerramento das atividades se deu por conta da queda no ritmo de produção de suas clientes, montadoras como Fiat, Volkswagen, GM, Ford, Honda e Suzuki, algumas em férias coletivas, caso da Volks neste mês. “ As empresas continuam frágeis com o cenário econômico, se o governo não tomar alguma atitude emergencial outras empresas deverão fechar ainda neste ano.”
A Labortex foi fundada por dois imigrantes italianos em 1951, em São Paulo, e em 1958 ela foi ampliada e inaugurou fábrica na Avenida Industrial, em Santo André. Na região, possuía planta de 30 mil m².
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