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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/11/2008 | Cidade
Crise na Saúde em Mauá preocupa Santo André
A crise na rede municipal de Saúde de Mauá causa preocupação na Prefeitura de Santo André, que já teme um aumento no número de atendimentos a moradores da cidade vizinha. O secretário de Saúde de Santo André, Homero Nepomuceno Duarte, aponta que o sistema tem problemas relacionados à grande demanda e não há capacidade ociosa no município para cobrir um crescimento.

Por conta da crise financeira, a administração mauaense cortou parte dos serviços na Santa Casa da cidade.

"Quando um município do tamanho de Mauá tem problemas e o atendimento é precário, a situação torna-se bastante preocupante para os vizinhos, porque não há ociosidade na rede das demais cidades", diz Duarte.

A expectativa da administração em Santo André é de que o CHM (Centro Hospitalar Municipal) e o Pronto Atendimento Central sejam os locais mais afetados. "Temos certeza de que as UBSs não serão os pontos que irão absorver essa demanda", afirma.

Apesar da preocupação, Duarte descarta a hipótese de ‘fechar as portas'' aos mauaenses. "Não vamos recusar moradores de outros municípios, porque nosso atendimento é universal. Não há orientação alguma neste sentido", diz.

A diretora do CHM, Rosa Maria de Aguiar, afirma que muitas vezes o morador de cidades vizinhas procura o hospital e fornece um endereço de Santo André, com receio de não ser atendido. "Este medo inapropriado dificulta um controle oficial sobre a demanda."

Os dados oficiais apontam que em outubro o pronto-socorro do CHM recebeu 387 moradores de Mauá. Até o dia 10 deste mês, já foram 139.

Finanças
O secretário de Finanças de Mauá, José Francisco Jacinto, esteve ontem na Câmara Municipal e atribuiu a crise da Saúde a um aumento na demanda do município.

Jacinto afirmou que Mauá não tem condições de arcar com o atendimento em alta sem uma participação mais efetiva do governo do Estado. "É importante que a próxima gestão tenha isso em mente. Da nossa parte, já fizemos uma peça orçamentária destinando, em 2009, 34% da arrecadação em impostos para a área da Saúde", explica. Em 2008, a cidade teve destinação de cerca de 30% da arrecadação na Pasta.

O secretário reconhece um atraso no pagamento de funcionários cooperados que atuam em UBSs e no Hospital Nardini, mas espera que a situação seja regularizada a partir de hoje. "Foi feito uma parte do repasse na sexta e mais outra hoje (ontem). Até o fim da semana tudo deve ser regularizado", explica. Ontem, funcionários de UBSs do município chegaram a deixar seus postos por causa do não-recebimento de salários.

Com relação ao contrato para fornecimento de remédios com a Home Care, empresa envolvida em esquema fraudulento, segundo a Polícia Civil, Jacinto disse nada temer.

Por William Cardoso - Diário do Grande ABC
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