DATA DA PUBLICAÇÃO 16/01/2009 | Veículos
Crise marca o salão
Em meio a uma das maiores crises do setor automotivo de todos os tempos, o Salão de Detroit abriu suas portas para a imprensa especializada no domingo. O público poderá ver a mostra entre os dias 17 e 25.
As expectativas criadas antes, baseadas nos últimos acontecimentos, foram confirmadas. As picapes e os carrões beberrões, sempre presentes no evento, sucumbiram e deram lugar aos conceitos e a modelos com propostas de redução de consumo.
Os executivos da Chrysler e da General Motors, que recentemente receberam ajuda de US$ 13,4 bilhões do governo George W. Bush, apresentaram veículos - a maioria deles conceituais - com tecnologia híbrida ou com motores elétricos. A Ford, outra que atravessa um momento delicado nos EUA, também ruma para um caminho mais ‘verde''. Prova disso foram as quatro versões elétricas de modelos apresentados no salão.
Os grandes executivos revelaram, em seus discursos, que o mercado norte-americano viverá uma revolução em termos de produtos. Durante a coletiva da GM, antes de os executivos iniciarem as apresentações, cerca de 600 funcionários da montadora realizaram uma passeata de estímulo e apoio aos novos rumos da empresa. "Vamos lá, GM, vamos lá!", gritavam os manifestantes, que também carregavam placas com os dizeres: "Nós somos elétricos" e "estamos aqui para ficar". Até a governadora do Estado de Michigan, Jennifer Granholm, participou da manifestação.
Do lado de fora do Cobo Center, onde é realizada a mostra, trabalhadores das três montadoras realizaram um protesto pedindo que novas medidas sejam tomadas para preservar os postos de emprego que ainda existem. Uma delas é rever o contrato que Bush fez com as três gigantes.
Ligeiramente mais distantes do olho do furacão norte-americano, mas também atravessando dificuldades, estão as outras montadoras que, assim como Chrysler, General Motors e Ford, optaram por trilhar a ‘Onda Verde''.
O repórter viajou a convite da Anfavea.
As expectativas criadas antes, baseadas nos últimos acontecimentos, foram confirmadas. As picapes e os carrões beberrões, sempre presentes no evento, sucumbiram e deram lugar aos conceitos e a modelos com propostas de redução de consumo.
Os executivos da Chrysler e da General Motors, que recentemente receberam ajuda de US$ 13,4 bilhões do governo George W. Bush, apresentaram veículos - a maioria deles conceituais - com tecnologia híbrida ou com motores elétricos. A Ford, outra que atravessa um momento delicado nos EUA, também ruma para um caminho mais ‘verde''. Prova disso foram as quatro versões elétricas de modelos apresentados no salão.
Os grandes executivos revelaram, em seus discursos, que o mercado norte-americano viverá uma revolução em termos de produtos. Durante a coletiva da GM, antes de os executivos iniciarem as apresentações, cerca de 600 funcionários da montadora realizaram uma passeata de estímulo e apoio aos novos rumos da empresa. "Vamos lá, GM, vamos lá!", gritavam os manifestantes, que também carregavam placas com os dizeres: "Nós somos elétricos" e "estamos aqui para ficar". Até a governadora do Estado de Michigan, Jennifer Granholm, participou da manifestação.
Do lado de fora do Cobo Center, onde é realizada a mostra, trabalhadores das três montadoras realizaram um protesto pedindo que novas medidas sejam tomadas para preservar os postos de emprego que ainda existem. Uma delas é rever o contrato que Bush fez com as três gigantes.
Ligeiramente mais distantes do olho do furacão norte-americano, mas também atravessando dificuldades, estão as outras montadoras que, assim como Chrysler, General Motors e Ford, optaram por trilhar a ‘Onda Verde''.
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