DATA DA PUBLICAÇÃO 20/02/2015 | Economia
Crise hídrica provoca falta de caixas de água nos depósitos do ABCD
Ana Shirley se apoia na caixa adquirida; com a falta de água tratada, saída será usar água da chuva para o serviço cotidiano. Foto: Amanda Perobelli
Espera pode levar de 30 a 60 dias, e algumas redes de material de construção não aceitam mais encomendas
A crise hídrica assustou a população. Uma das consequências é o corre-corre às lojas em busca de caixas d’água. Com isso, fabricantes de reservatórios tiveram que adaptar a produção para atender o crescimento de vendas. “Realocamos maquinário de outras unidades para a fábrica do Sudeste. Compramos mais máquinas e contratamos 40 funcionários. E ainda estudamos adotar o terceiro turno ou ampliar a jornada para o final de semana”, disse Vinícius Ramos, diretor de varejo da fabricante Acqualimp.
Hoje, a empresa leva em média 30 dias para atender os pedidos. “Antes tínhamos estoque e entregávamos em sete dias, agora o lojista e o consumidor precisam ter um pouco mais de paciência. A procura é muito maior do que a capacidade de produção”, explicou Ramos.
A reportagem do ABCD MAIOR percorreu redes de vendas e constatou que o produto está em falta e leva de 30 a 60 dias para chegar. Mesmo assim, para alguns tamanhos e marcas as lojas nem aceitam mais pedidos.
Paciência - A família da gestora de recursos humanos Talita Souza precisou encomendar caixas d’água. Moradora do Jardim Las Vegas, em Santo André, e acostumada a ficar com as torneiras secas por dois dias, após quatro dias sem água resolveu investir em reservatórios. “Colocamos uma de 500 litros para guardar a água da máquina de lavar e duas de mil litros para uso normal. Encomendei no depósito do bairro mesmo, porque estava difícil de achar, e mesmo assim esperei um mês.”
A gerente de mercado da Telhanorte, Márcia Masson Moreira, afirmou ter vendido no Sudeste 650% a mais de reservatórios em janeiro deste ano em comparação com o mesmo mês de 2014. Esta é uma das lojas que não aceitam mais encomendas. Na Leroy Merlin, as encomendas levam de 40 a 60 dias. Na C&C, os pedidos levam em média 30 dias.
Os preços variam entre marcas e lojas. Os reservatórios mais procurados são os simples de 500 litros. Custam entre R$132,90 e R$ 269,90. O de mil litros custa entre R$171,90 e 499,90. “As pessoas estão substituindo os reservatórios por maiores, ou adquirindo outros para colocar água da chuva. Todos estão criando alternativas para conseguir economizar e armazenar água”, disse Ramos, da Acqualimp.
A busca por caixas d’água no site de compras Mercado Livre aumentou 1.440%, passando de 343 para 5.284; e a por cisternas passou de 807 para 7.056 (774%), ambas entre dezembro de 2014 e janeiro de 2015.
Um pequeno condomínio no Bairro Ferrazópolis, em São Bernardo, teve a ideia de aproveitar a água das chuvas para limpeza cotidiana. E para isso já adquiriu duas caixas d’água de 500 litros. Ana Shirley Araújo é a administradora do espaço de moradias. “Estamos vendo um sistema para limpar a água e usar para lavar louças e outras coisas. Mas o plano é aproveitar a água da chuva, para lavar tapetes e o chão”, contou. “O que a gente quer é economizar e acabar com o desperdício”, disse Ana.
A crise hídrica assustou a população. Uma das consequências é o corre-corre às lojas em busca de caixas d’água. Com isso, fabricantes de reservatórios tiveram que adaptar a produção para atender o crescimento de vendas. “Realocamos maquinário de outras unidades para a fábrica do Sudeste. Compramos mais máquinas e contratamos 40 funcionários. E ainda estudamos adotar o terceiro turno ou ampliar a jornada para o final de semana”, disse Vinícius Ramos, diretor de varejo da fabricante Acqualimp.
Hoje, a empresa leva em média 30 dias para atender os pedidos. “Antes tínhamos estoque e entregávamos em sete dias, agora o lojista e o consumidor precisam ter um pouco mais de paciência. A procura é muito maior do que a capacidade de produção”, explicou Ramos.
A reportagem do ABCD MAIOR percorreu redes de vendas e constatou que o produto está em falta e leva de 30 a 60 dias para chegar. Mesmo assim, para alguns tamanhos e marcas as lojas nem aceitam mais pedidos.
Paciência - A família da gestora de recursos humanos Talita Souza precisou encomendar caixas d’água. Moradora do Jardim Las Vegas, em Santo André, e acostumada a ficar com as torneiras secas por dois dias, após quatro dias sem água resolveu investir em reservatórios. “Colocamos uma de 500 litros para guardar a água da máquina de lavar e duas de mil litros para uso normal. Encomendei no depósito do bairro mesmo, porque estava difícil de achar, e mesmo assim esperei um mês.”
A gerente de mercado da Telhanorte, Márcia Masson Moreira, afirmou ter vendido no Sudeste 650% a mais de reservatórios em janeiro deste ano em comparação com o mesmo mês de 2014. Esta é uma das lojas que não aceitam mais encomendas. Na Leroy Merlin, as encomendas levam de 40 a 60 dias. Na C&C, os pedidos levam em média 30 dias.
Os preços variam entre marcas e lojas. Os reservatórios mais procurados são os simples de 500 litros. Custam entre R$132,90 e R$ 269,90. O de mil litros custa entre R$171,90 e 499,90. “As pessoas estão substituindo os reservatórios por maiores, ou adquirindo outros para colocar água da chuva. Todos estão criando alternativas para conseguir economizar e armazenar água”, disse Ramos, da Acqualimp.
A busca por caixas d’água no site de compras Mercado Livre aumentou 1.440%, passando de 343 para 5.284; e a por cisternas passou de 807 para 7.056 (774%), ambas entre dezembro de 2014 e janeiro de 2015.
Um pequeno condomínio no Bairro Ferrazópolis, em São Bernardo, teve a ideia de aproveitar a água das chuvas para limpeza cotidiana. E para isso já adquiriu duas caixas d’água de 500 litros. Ana Shirley Araújo é a administradora do espaço de moradias. “Estamos vendo um sistema para limpar a água e usar para lavar louças e outras coisas. Mas o plano é aproveitar a água da chuva, para lavar tapetes e o chão”, contou. “O que a gente quer é economizar e acabar com o desperdício”, disse Ana.
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