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DATA DA PUBLICAÇÃO 02/12/2009 | Política
Crise financeira afeta coleta de lixo em Diadema
A crise financeira que abateu os cofres da Prefeitura de Diadema neste ano devido a sequestros de precatórios da ordem de R$ 38 milhões já está afetando serviços essenciais como a coleta de lixo. O pagamento do contrato do município com a Qualix está atrasado há seis meses. O valor dos serviços é estimado em R$ 520 mil por mês.

De acordo com o gerente Emanuel Luiz Correia, se a coleta tivesse sido entregue a uma empresa com porte menor, a cidade possivelmente já estaria vivendo um caos. “A Qualix tem passado dificuldades, mas em nenhum momento deixou o município na mão. Existe uma dívida, que é pública, de seis meses, e isso mostrou a responsabilidade que a empresa tem. Na crise, está conseguindo se manter sem afetar os serviços e os funcionários”, diz Correia.

Embora o déficit do município com a empresa seja de aproximadamente R$ 3 milhões, o que gera um efeito cascata no pagamento a terceirizados da Qualix, Correia garante que os serviços não foram reduzidos, incluindo programas como a coleta seletiva em núcleos habitacionais, realizada diariamente. “Existe atraso com fornecedor assim como a Prefeitura está (em débito) com a gente. Se (a Qualix) fosse uma empresa pequena, já tinha quebrado”, pondera o gerente.

Por meio de nota, o Executivo reforça que a prestação do serviço não foi interrompida. “Reafirmamos, como já foi divulgado amplamente para a imprensa, que estão sendo priorizados os serviços essenciais, como é o caso da coleta de lixo, e de emergência, para que não ocorra nenhum prejuízo aos munícipes. A área de finanças da Prefeitura mantém diálogo permanente com os fornecedores para prestar os esclarecimentos necessários sobre a sua situação financeira”. A Administração segue um pagamento por ordem cronológica da entrega de notas fiscais: quem comprovar o serviço primeiro, sai na frente. De acordo com Correia, o município paga R$ 59,94 por tonelada removida de lixo domiciliar; R$ 326,68 por tonelada de resíduos hospitalares – que gera uma média mensal de 60 toneladas – e R$ 251 por viagem de coleta ambulatorial.

Por Rodrigo Bruder - ABCD Maior
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