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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/03/2009 | Cidade
Crise econômica mundial impede ajuda do Estado a Mauá
A Secretaria de Estado da Saúde finalmente fugiu ao discurso de que ainda "estuda ações" para auxiliar a Prefeitura de Mauá a resolver os problemas do Hospital Doutor Radamés Nardini. Mas a nova resposta não foi nada promissora para quem aguarda uma solução para o caso: resta aos pacientes esperar "a retomada econômica, prejudicada pela crise mundial".

O governo do Estado tem sido procurado desde meados do ano passado para se posicionar em relação ao caos na Saúde de Mauá. As respostas variavam entre os cerca de R$ 2 milhões enviados ao município nos dois últimos anos para solucionar a precariedade do Nardini (que consome mais de R$ 50 milhões anuais) até, recentemente, ao fato de ainda promover estudos sobre o que fazer.

Provocada, a Secretaria de Estado da Saúde mudou a linha de "ação" nesta semana. Em resposta ao questionamento do Diário, disse que já envia anualmente R$ 165,6 milhões para os dois hospitais estaduais da região: Mário Covas (Santo André) e Serraria (Diadema). Afirmou também que "pretende liberar a emenda para o Hospital Nardini o mais rápido possível, mas que isso, infelizmente, depende de uma retomada da atividade econômica, prejudicada pela crise mundial."

A emenda a que se refere a secretaria peessedebista é a de autoria do deputado estadual Donisete Braga (PT), que destinaria R$ 1,45 milhão para reformas pontuais no hospital. Sem liberar o dinheiro, o governo do Estado se propõe imediatamente a ajudar de outra forma: "coloca-se ao lado da Prefeitura de Mauá e de todos os outros municípios da região para, juntos, solicitar ao Ministério da Saúde um aumento no teto financeiro da área da Saúde para a cidade e assim melhorar o atendimento da população."

Do estadual para o federal, de partido em partido, o caos segue sem solução. Já faz quase dois anos desde que a juíza Letícia Fraga Benitez, da 2ª Vara Cível, pediu reformas e saneamento da infraestrutura precária imediatamente. Não foi atendida. É raro haver inércia do Poder Público (no caso, a administração municipal), mesmo depois de uma decisão judicial.

Este caso, porém, é diferente. A sujeira, as baratas, os vidros quebrados, o mofo e a ferrugem não foram suficientes para comover as autoridades a encontrarem um ponto em comum. Nem mesmo pacientes embrulhados em sacos plásticos de supermercado, por falta de fraldas geriátricas, sensibilizaram as administrações.

O secretário de Saúde de Mauá, Paulo Eugenio Pereira, apostava suas fichas no apelo ao Estado pela liberação da verba para a reforma pontual. Agora, já sabe que até "crise mundial" é empecilho para quem pretende ser bem tratado no serviço público.

Por William Cardoso - Diário do Grande ABC / Foto: thyenys.wordpress.com
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