DATA DA PUBLICAÇÃO 20/02/2015 | Economia
Crise econômica freia venda de guarda-chuvas
Os comerciantes do Grande ABC estão desanimados com as vendas, impactadas pela economia em crise. Mesmo com o período chuvoso, que se intensificou nos últimos dias, a procura por guarda-chuvas está estagnada.
A equipe do Diário percorreu 12 estabelecimentos em Santo André e São Bernardo, e a resposta foi unânime: o que era para ser um produto com consumo maior nesta época do ano, se tornou um item com comércio estável.
De acordo com o proprietário da Chan Bijouterias, em São Bernardo, Davi Chan, o que tem freado as vendas não é o preço do produto, mas a falta de dinheiro do consumidor. “As vendas em geral estão fracas. As pessoas não estão gastando. É uma fase muito ruim para o comércio, estamos com medo.”
Segundo Chan, até o guarda-chuva, que é um item relativamente barato e de necessidade não está tendo saída. Os modelos de menor valor vendem mais, “as pessoas só compram os caros em dia de pagamento”, aponta.
Nos comércios populares, o preço do item pode variar de R$ 5,40 a R$ 50. A diferença do preço corresponde à qualidade do produto, ao material utilizado, ao tamanho e se há dispositivo automático para abrir e fechar.
O valor também não mudou desde o ano passado. A gerente da Angel Bijoux, de São Bernardo, Osmaria dos Santos, afirma que não houve reajuste do ano passado para este. Chan comenta que a última alteração foi realizada há seis meses, com alta de 15%, “devido ao aumento do dólar, já que a maioria desses produtos é importada.”
Para o gerente da Miamor de Santo André, Mauricio Minoro Ono, em relação aos dias normais as vendas se intensificam até 20% quando as chuvas inesperadas acontecem. “Quando o tempo está limpo e as pessoas são pegas de surpresa as vendas aumentam.”
A manicure são-bernardense Maria Lucia Rodrigues, 38 anos, por exemplo, confessa que comprou o item, ontem, porque havia sido pega desprevenida. “Costumo carregar na bolsa, mas hoje (ontem) eu não estava preparada.” Outro fator que contribuiu foi o fato de, quando começa a chover, a Armarinhos Fernando de São Bernardo costuma colocar os itens na frente do estabelecimento para chamar a atenção do consumidor. Deu certo.
A recepcionista Camila Marques, 28, de Santo André, é exceção à regra. Ela sempre carrega dois guarda-chuvas na bolsa. “Compro vários porque sempre perco ou esqueço em algum lugar. Aí, quando me dou conta, percebo que tenho um monte.” Ela avalia que não vale a pena investir no objeto. “Já comprei o de R$ 20 e o de R$ 30 e não duraram nada. A qualidade é sempre muito ruim, então desisti. Agora só compro os de R$ 6.”
Para a supervisora institucional da Proteste, Sonia Amaro, o consumidor que se sentir lesado deve exigir seus direitos. “Mesmo que a loja alegue que não faz troca, se o produto apresentar defeito em 90 dias, o estabelecimento precisa reparar o dano em até um mês ou fazer a troca do produto, a devolução do dinheiro ou o abatimento proporcional do valor.”
A equipe do Diário percorreu 12 estabelecimentos em Santo André e São Bernardo, e a resposta foi unânime: o que era para ser um produto com consumo maior nesta época do ano, se tornou um item com comércio estável.
De acordo com o proprietário da Chan Bijouterias, em São Bernardo, Davi Chan, o que tem freado as vendas não é o preço do produto, mas a falta de dinheiro do consumidor. “As vendas em geral estão fracas. As pessoas não estão gastando. É uma fase muito ruim para o comércio, estamos com medo.”
Segundo Chan, até o guarda-chuva, que é um item relativamente barato e de necessidade não está tendo saída. Os modelos de menor valor vendem mais, “as pessoas só compram os caros em dia de pagamento”, aponta.
Nos comércios populares, o preço do item pode variar de R$ 5,40 a R$ 50. A diferença do preço corresponde à qualidade do produto, ao material utilizado, ao tamanho e se há dispositivo automático para abrir e fechar.
O valor também não mudou desde o ano passado. A gerente da Angel Bijoux, de São Bernardo, Osmaria dos Santos, afirma que não houve reajuste do ano passado para este. Chan comenta que a última alteração foi realizada há seis meses, com alta de 15%, “devido ao aumento do dólar, já que a maioria desses produtos é importada.”
Para o gerente da Miamor de Santo André, Mauricio Minoro Ono, em relação aos dias normais as vendas se intensificam até 20% quando as chuvas inesperadas acontecem. “Quando o tempo está limpo e as pessoas são pegas de surpresa as vendas aumentam.”
A manicure são-bernardense Maria Lucia Rodrigues, 38 anos, por exemplo, confessa que comprou o item, ontem, porque havia sido pega desprevenida. “Costumo carregar na bolsa, mas hoje (ontem) eu não estava preparada.” Outro fator que contribuiu foi o fato de, quando começa a chover, a Armarinhos Fernando de São Bernardo costuma colocar os itens na frente do estabelecimento para chamar a atenção do consumidor. Deu certo.
A recepcionista Camila Marques, 28, de Santo André, é exceção à regra. Ela sempre carrega dois guarda-chuvas na bolsa. “Compro vários porque sempre perco ou esqueço em algum lugar. Aí, quando me dou conta, percebo que tenho um monte.” Ela avalia que não vale a pena investir no objeto. “Já comprei o de R$ 20 e o de R$ 30 e não duraram nada. A qualidade é sempre muito ruim, então desisti. Agora só compro os de R$ 6.”
Para a supervisora institucional da Proteste, Sonia Amaro, o consumidor que se sentir lesado deve exigir seus direitos. “Mesmo que a loja alegue que não faz troca, se o produto apresentar defeito em 90 dias, o estabelecimento precisa reparar o dano em até um mês ou fazer a troca do produto, a devolução do dinheiro ou o abatimento proporcional do valor.”
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