DATA DA PUBLICAÇÃO 05/09/2016 | Veículos
Crise aumenta a procura por leilões de carros e muda perfil dos compradores
Sindicato dos Leiloeiros espera aumento de 20% no faturamento neste ano.
Dono de pátio em Ibaté conta que 40% dos clientes são pessoas físicas.
A crise econômica reduziu a venda de carros novos e aumentou o interesse pelos leilões realizados em Ibaté (SP). Segundo o Sindicato dos Leiloeiros, o faturamento em 2016 deve ser 20% maior do que o registrado no ano passado.
Os problemas na economia também alteraram o perfil dos compradores. “Normalmente, 60% dos compradores são lojistas e garagistas que compram e revendem esses veículos, enquanto 40% é pessoa final, que vem para comprar o carro e ficar para ela, buscando um desconto maior”, explicou o empresário Fernando Tuneles.
Em seu pátio, ele conta com 180 carros e caminhões à espera de um lance. “O cliente não conseguiu pagar, o banco vai e apreende, a gente traz para o pátio, regulariza a documentação e vende em leilão”, contou.
Como funciona
Quando o negócio é fechado, a documentação do veículo é entregue regularizada. O que muda, na comparação com as lojas, é a falta de garantia. O comprador assume o risco de levar um carro com problemas e por isso encontra preços até 30% menores.
Muitas vezes, há a opção de oferecer lances pela internet, mas, justamente por conta do risco, os interessados preferem ir até o local da venda para avaliar o modelo e estipular um valor condizente com a situação do veículo.
Foi isso o que fez o empresário Márcio Camargo, que viajou de Curitiba para Ibaté para dar um lance e conseguiu uma carreta. “Comprei alguma coisinha para os amigos e para mim, tem alguns que estão fazendo pedidos, então estou aproveitando também. Vale a pena, sai com um preço bom e a gente precisa para trabalhar, não é para negociar. Acredito que fiz bom negócio”, contou.
O mecânico Milton Giglioti também vê vantagens. “Com o leilão você tem mais oportunidade, um preço melhor e mais acessível”, relatou.
Dono de pátio em Ibaté conta que 40% dos clientes são pessoas físicas.
A crise econômica reduziu a venda de carros novos e aumentou o interesse pelos leilões realizados em Ibaté (SP). Segundo o Sindicato dos Leiloeiros, o faturamento em 2016 deve ser 20% maior do que o registrado no ano passado.
Os problemas na economia também alteraram o perfil dos compradores. “Normalmente, 60% dos compradores são lojistas e garagistas que compram e revendem esses veículos, enquanto 40% é pessoa final, que vem para comprar o carro e ficar para ela, buscando um desconto maior”, explicou o empresário Fernando Tuneles.
Em seu pátio, ele conta com 180 carros e caminhões à espera de um lance. “O cliente não conseguiu pagar, o banco vai e apreende, a gente traz para o pátio, regulariza a documentação e vende em leilão”, contou.
Como funciona
Quando o negócio é fechado, a documentação do veículo é entregue regularizada. O que muda, na comparação com as lojas, é a falta de garantia. O comprador assume o risco de levar um carro com problemas e por isso encontra preços até 30% menores.
Muitas vezes, há a opção de oferecer lances pela internet, mas, justamente por conta do risco, os interessados preferem ir até o local da venda para avaliar o modelo e estipular um valor condizente com a situação do veículo.
Foi isso o que fez o empresário Márcio Camargo, que viajou de Curitiba para Ibaté para dar um lance e conseguiu uma carreta. “Comprei alguma coisinha para os amigos e para mim, tem alguns que estão fazendo pedidos, então estou aproveitando também. Vale a pena, sai com um preço bom e a gente precisa para trabalhar, não é para negociar. Acredito que fiz bom negócio”, contou.
O mecânico Milton Giglioti também vê vantagens. “Com o leilão você tem mais oportunidade, um preço melhor e mais acessível”, relatou.
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