NOTÍCIA ANTERIOR
Grupo planeja mais protestos em Mauá
PRÓXIMA NOTÍCIA
PM é morto a tiros após sair de danceteria em Mauá, no ABC
DATA DA PUBLICAÇÃO 26/01/2013 | Cidade
Cresce criminalidade em Mauá e Diadema
Os municípios de Mauá e Diadema tiveram aumento da criminalidade em 2012, no comparativo com o ano anterior. Os índices de assassinatos e roubo e furto de veículos tiveram crescimento expressivo, acima da média do Grande ABC e do Estado.

Os dados criminais referentes ao mês de dezembro foram divulgados ontem pela SSP (Secretaria de Estado da Segurança Pública). Com isso, foi possível fechar o balanço do ano. (veja no quadro ao lado).
Na região, nem mesmo a onda de violência que abateu a Grande São Paulo em novembro fez com que o número de assassinatos apresentasse crescimento considerável em relação a 2011. O aumento foi de 3,87%.

Das sete cidades, Diadema e Mauá apresentaram aumento expressivo de vítimas fatais, sejam por homicídios dolosos, quando há a intenção de matar, ou latrocínios, que são roubos seguidos de morte. Santo André, pelo contrário, teve queda nos números desses tipos de ocorrência.

Segundo os dados, 49 pessoas foram assassinadas em novembro no Grande ABC, o mês mais sangrento. A violência fez com que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciasse mudanças. A começar pelo próprio secretário de Segurança Pública, onde Fernando Grella Vieira substituiu Antonio Ferreira Pinto. O comando das polícias Militar e Civil também foi trocados.

Na região, aconteceram mudanças apenas na Polícia Civil. Waldomiro Bueno Filho substituiu Rafael Rabinovici como delegado seccional de São Bernardo, que responde também por São Caetano, e Ângelo Isola assumiu o posto de Guerdson Ferreira em Santo André, responsável também por Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

Na média, a região viu os assssinatos aumentarem em ritmo mais lento que na Capital e Estado. Mas, considerados pelas próprias políciais locais como problemas crônicos e que precisam de atuação mais firme, os índices de roubos e furtos de veículos preocupam.

O Grande ABC teve 56 carros levados de seus donos por dia em 2012. No ano anterior, esse número era de 52. Novamente o destaque negativo fica com Mauá e Diadema, que apresentaram o maior crescimento proporcional dessas modalidades criminais no período em relação ao ano anterior.

Para coibir a prática, a Polícia Militar promete nos próximos dias iniciar operação especial para aumentar a presença policial nas ruas. A frota de viaturas nas sete cidades aumentou para cerca de 650 após anúncio do governador e será seguida a orientação do comando-geral da corporação para tirar policiais de áreas administrativas e colocá-los em patrulhamento.

Novembro equivale a 8 anos em Rio Grande

Os dados divulgados ontem confirmam novembro como o mês mais violento no Grande ABC no ano. Os 49 assassinatos registrados em um único mês equivalem a oito anos de ocorrências do tipo registradas em Rio Grande da Serra. De 2005 para cá, foram 51 mortes na cidade, segundo a SSP.

Cidades que apresentaram os maiores aumentos nos casos de vítimas fatais em 2012, Diadema e Mauá, no entanto, tiveram um novembro mais tranquilo em relação às vizinhas.

Mauá viu dez pessoas morrerem em julho, recorde no ano e exatamente a metade no mesmo mês de 2011. Em Diadema, a onda de violência foi em outubro, com 12 casos do tipo. No ano anterior, foram somente duas vítimas fatais.

No geral, a região viu 2012 superar 2011 em assassinatos em março, abril e de agosto até dezembro.

Por Rafael Ribeiro - Diário do Grande ABC
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Setecidades - Clique Aqui
As últimas | Cidade
06/04/2020 | Atualização 06/04/2020 do avanço Coronavírus na região do ABC Paulista
03/02/2020 | Com um caso em Santo André, São Paulo monitora sete casos suspeitos de Coronavírus
25/09/2018 | TIM inaugura sua primeira loja em Mauá no modelo digital
As mais lidas de Cidade
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7719 dias no ar.