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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/04/2013 | Cidade
Crédito no Grande ABC expande 16% em 2012
O Grande ABC tinha emprestado, no fim do ano passado, R$ 18,551 bilhões do SFN (Sistema Financeiro Nacional). Esse é o montante acumulado que os consumidores e as empresas contrataram, até o último dia de 2012, e ainda não tinham liquidado. O valor foi 16,7% superior ao resultado do fim de 2011. Tendo em vista que o crédito é um dos motores do crescimento econômico, seja de uma cidade, estado ou país, a sua expansão é vista como positiva, porque aponta tendência de aumento de consumo, emprego e renda.

As informações são de levantamento do BC (Banco Central) realizado com as instituições financeiras instaladas no Grande ABC.

PROTAGONISTA

Santo André foi responsável pelo maior crescimento de crédito na relação de 2012 e 2011, de 27,7%. Desta maneira, teve grande contribuição para a locomotiva dos empréstimos na região, Garantindo 47% do total de expansão. O município tinha emprestado R$ 5,783 bilhões. O valor foi R$1,254 bilhão superior ao ano anterior, tendo em vista que o avanço total da região foi de R$ 2,656 bilhões.

RELAÇÃO

O montante acumulado de empréstimos por Santo André, em 2010, era de R$ 3,574 bilhões no fim daquele ano. Esse valor era o mesmo que 20% da produção de riquezas naquele ano, ou seja, um quinto dos R$ 17,258 bilhões do PIB (Produto Interno Bruto). No ano passado, o volume de saldo de crédito cresceu 61% sobre 2010, o que aponta tendência de que o PIB de Santo André também subirá.

São Bernardo é o dono do maior saldo de crédito nas sete cidades, com R$ 6,453 bilhões. Porém a expansão em relação a 2011 foi de 10%. Em valor, o crescimento foi o segundo maior, mas não chegou à metade da alta de Santo André, com R$ 620 milhões.

Apenas para mensurar a evolução da demanda de crédito de Santo André, em 2011 o município apresentava 77% do saldo de São Bernardo. Junto com a desaceleração da procura por empréstimos na maior cidade da região, o acumulado andreense no ano passado atingiu 89% do total da vizinha.

São Caetano apresentou o terceiro maior volume de dinheiro contratado e ainda não liquidado no fim do ano passado. O município, segundo as informações do BC, tinha R$ 3,210 bilhões. Em relação a 2011, houve acréscimo de 13%, o equivalente a R$ 383 milhões.

Diadema fez R$ 1,627 bilhão em empréstimos, alta anual de 8%, e Mauá, destaque com crescimento de 24% no volume, tinha saldo de crédito de 1,072 bilhão. Ribeirão Pires contratou R$ 376 milhões, incremento da ordem de 14%, e Rio Grande da Serra, subindo 16% sobre 2011, tinha R$ 26 milhões.

ALERTA

Apesar das expansões, as demandas das cidades estão em processo de desaceleração, em relação aos últimos anos, garantiu o professor de Economia da Universidade Metodista de São Paulo Sandro Makio. "O governo federal deve, agora, mudar o foco do estímulo, do crédito para o investimento."

Por Pedro Souza - Diário do Grande ABC
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