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DATA DA PUBLICAÇÃO 18/11/2013 | Política
CPI do Metrô é boicotada pela bancada governista na Assembleia
Dos seis deputados do ABCD, apenas Ana do Carmo (PT) e Vanessa Damo (PMDB) assinaram o documento de investigação

A falta de interesse de parte dos deputados estaduais, incluindo alguns que integram a bancada do ABCD, dificulta a abertura da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que pretende apurar a denúncia de formação de cartel em obras do Metrô e da CPTM. Dos seis deputados da Região, apenas Ana do Carmo (PT) e Vanessa Damo (PMDB) assinaram o pedido de investigação.

Para instaurar a CPI são necessárias 32 assinaturas, mas, até o momento, 28 deputados aderiram ao documento. Toda a bancada do PT, do PCdoB e do Psol assinaram o documento. No início da investigação, representantes de uma das empresas envolvidas, a Siemens, admitiram irregularidades nas licitações dos contratos. Em valores atualizados, esses contratos somam R$ 2,4 bilhões, o que pode significar um prejuízo aos cofres públicos de até R$ 192 milhões.

Apesar do histórico da Assembleia, que rejeita constantemente pedidos de investigação de denúncias contra o governo Alckmin, a bancada do PT, autora do pedido de CPI, acredita que a pressão popular e as provas de que tucanos estão envolvidos no esquema de cartel podem ajudar na adesão de novos deputados.

Expectativa - “A pressão popular ajudará na adesão de novos deputados. Pelo menos essa é a expectativa. Com os novos elementos que surgem todos os dias sobre a denúncia, não tem como fechar os olhos, como fazem com outros pedidos de investigação. A Polícia Federal pediu o bloqueio de bens de alguns integrantes do governo e isso é grave”, avaliou o líder da bancada do PT na Assembleia de São Paulo, o deputado Luiz Cláudio Marcolino.

Alguns deputados da base governista justificam a falta de adesão à CPI, pois a Comissão de Infraestrutura já realizara investigação paralela. Entretanto, a Comissão não tem prerrogativa legal de convocar os investigados. Inclusive, alguns foram convidados para prestar esclarecimento, mas não compareceram.

O deputado estadual Alex Manente (PPS), que integra a bancada de situação, é membro da Comissão de Infraestrutura. “Não preciso assinar a CPI, porque a Comissão está fazendo a averiguação. Convocamos representantes do governo, do Metrô e da CPTM para dar explicações”, defendeu.

As suspeitas de corrupção atingem diretamente a cúpula tucana do Estado de São Paulo. As investigações do Ministério Público Federal, Polícia Federal, Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e justiça da Suíça apontam que desde o governo de Mário Covas, passando pelas gestões de José Serra e Geraldo Alckmin (desde 1995 até a atual gestão), as empresas Siemens e Alstom se beneficiam do pagamento de favores comprados por meio de propina para ganhar licitações do Metrô e na CPTM.

Por Karen Marchetti - ABCD Maior
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