DATA DA PUBLICAÇÃO 22/03/2016 | Economia
Cozinha Solidária é inaugurada nesta terça em São Bernardo
Silvia Salvino de Souza, 57 anos, encontrou na economia solidária uma oportunidade de trabalho quando o mercado formal a rejeitava por problemas de saúde. Foto: Andris Bovo
Produtoras de doces e salgados atendem no local e aceitam encomendas do público em geral
As mãos que preparam a massa, que modelam o doce e fazem os recheios são as mesmas que constroem oportunidades de gerar renda e trabalhar com aquilo que gostam. Com estas e outras mãos, o projeto Cozinha Solidária foi erguido e será lançado nesta terça-feira (22/03), às 14h30, no espaço de economia solidária da CTR (Central de Trabalho e Renda) de São Bernardo.
Com recursos em torno de R$ 35 mil do governo federal em convênio entre a Prefeitura de São Bernardo e o Ministério do Trabalho e Emprego, foram adquiridos equipamentos, móveis, utensílios e uniformes para utilização de três grupos: Cia. do Sabor, Empório do Sabor e Q’Sabor. Este último é formado por usuários da saúde mental, por meio do Nutrarte (Núcleo de Trabalho e Arte), que estarão focados nos trabalhos artesanais no espaço da cozinha e lanchonete.
De acordo com a confeiteira Sandra Regina Santana, 45 anos, esta foi uma iniciativa que viabilizou a ampliação das produções antes caseiras, no Bairro Alvarenga, e permitiu a mudança profissional dos sonhos da trabalhadora que atuou mais de 10 anos como agente de saúde no município. “Para adaptar a minha cozinha gastaria em torno de R$ 20 mil. Não tenho condições e conheci o trabalho dos grupos de economia solidária da cidade por meio de um curso de confeitaria no Cenforpe. Foi a minha maior alegria”, disse.
Já a produtora de salgados Silvia Salvino de Souza, 57 anos, encontrou na economia solidária uma oportunidade de trabalho em tempos em que o mercado formal não a contratava por conta dos problemas de saúde enfrentados. “Trabalhei por muitos anos em buffets e adquiri artrose. Foi nesse momento que perdi meu emprego e não consegui outro, mas continuei a produção em casa até encontrar o grupo solidário”, contou.
INVERSÃO DO CAPITALISMO
As produções dentro da Cozinha Solidária são destinadas às vendas na lanchonete ao lado, aos carrinhos que percorrem o Paço Municipal, além de atender encomendas. Para a assistente do Departamento de Empreendedorismo, Trabalho e Renda do município, Regina Célia Zanke, o espírito empreendedor é o principal aliado.
“A vontade e a iniciativa destas pessoas envolvidas é o que faz o modelo de economia solidária dar certo, porque não é fácil inverter a lógica capitalista”, afirmou.
Para as pessoas interessadas em fazer parte de grupos da economia solidária, é realizada reunião do Fórum Municipal toda primeira terça-feira do mês na CTR, onde são esclarecidas dúvidas e dado apoio aos empreendedores.
O espaço da Cozinha Solidária fica na área externa da CTR, localizada na rua Marechal Deodoro, 2.316, no Centro de São Bernardo. O atendimento será de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30.
As mãos que preparam a massa, que modelam o doce e fazem os recheios são as mesmas que constroem oportunidades de gerar renda e trabalhar com aquilo que gostam. Com estas e outras mãos, o projeto Cozinha Solidária foi erguido e será lançado nesta terça-feira (22/03), às 14h30, no espaço de economia solidária da CTR (Central de Trabalho e Renda) de São Bernardo.
Com recursos em torno de R$ 35 mil do governo federal em convênio entre a Prefeitura de São Bernardo e o Ministério do Trabalho e Emprego, foram adquiridos equipamentos, móveis, utensílios e uniformes para utilização de três grupos: Cia. do Sabor, Empório do Sabor e Q’Sabor. Este último é formado por usuários da saúde mental, por meio do Nutrarte (Núcleo de Trabalho e Arte), que estarão focados nos trabalhos artesanais no espaço da cozinha e lanchonete.
De acordo com a confeiteira Sandra Regina Santana, 45 anos, esta foi uma iniciativa que viabilizou a ampliação das produções antes caseiras, no Bairro Alvarenga, e permitiu a mudança profissional dos sonhos da trabalhadora que atuou mais de 10 anos como agente de saúde no município. “Para adaptar a minha cozinha gastaria em torno de R$ 20 mil. Não tenho condições e conheci o trabalho dos grupos de economia solidária da cidade por meio de um curso de confeitaria no Cenforpe. Foi a minha maior alegria”, disse.
Já a produtora de salgados Silvia Salvino de Souza, 57 anos, encontrou na economia solidária uma oportunidade de trabalho em tempos em que o mercado formal não a contratava por conta dos problemas de saúde enfrentados. “Trabalhei por muitos anos em buffets e adquiri artrose. Foi nesse momento que perdi meu emprego e não consegui outro, mas continuei a produção em casa até encontrar o grupo solidário”, contou.
INVERSÃO DO CAPITALISMO
As produções dentro da Cozinha Solidária são destinadas às vendas na lanchonete ao lado, aos carrinhos que percorrem o Paço Municipal, além de atender encomendas. Para a assistente do Departamento de Empreendedorismo, Trabalho e Renda do município, Regina Célia Zanke, o espírito empreendedor é o principal aliado.
“A vontade e a iniciativa destas pessoas envolvidas é o que faz o modelo de economia solidária dar certo, porque não é fácil inverter a lógica capitalista”, afirmou.
Para as pessoas interessadas em fazer parte de grupos da economia solidária, é realizada reunião do Fórum Municipal toda primeira terça-feira do mês na CTR, onde são esclarecidas dúvidas e dado apoio aos empreendedores.
O espaço da Cozinha Solidária fica na área externa da CTR, localizada na rua Marechal Deodoro, 2.316, no Centro de São Bernardo. O atendimento será de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30.
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