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DATA DA PUBLICAÇÃO 22/12/2016 | Economia
Corte de 16 mil empregos no setor de serviço eleva desemprego no ABCD
Corte de 16 mil empregos no setor de serviço eleva desemprego no ABCD A prestação de serviços para empresas foi o que mais diminuiu em novembro. Foto: Andris Bovo
A prestação de serviços para empresas foi o que mais diminuiu em novembro. Foto: Andris Bovo
Taxa de desemprego estava em ritmo de queda nos últimos quatro meses na Região

Após quatro meses consecutivos em queda, a taxa de desemprego no ABCD voltou a subir e fechou novembro em 16%, com contingente de 227 mil pessoas sem emprego. Esse resultado é devido à redução do nível de ocupação, principalmente no setor de Serviços, que eliminou 16 mil postos de trabalho no mês. É o que aponta dados da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) realizada pelo Dieese e Seade e divulgada nesta quarta-feira (21/12).

O aumento da taxa de desemprego da Região foi na contramão das demais regiões analisadas pelo estudo, como a Região Metropolitana de São Paulo e o município de São Paulo. Na avaliação do economista responsável pela divulgação da pesquisa, César Andaku, houve uma mudança no comportamento no mercado de trabalho.

“Nos últimos meses houve maior queda na PEA (População Economicamente Ativa), ou seja, as pessoas deixaram de estar disponíveis no mercado de trabalho, tanto como ocupadas, quanto desempregadas, e isso faz o desemprego diminuir. Nesse mês, a redução do nível de ocupação foi superior à diminuição da PEA e as pessoas que no mês passado estavam trabalhando, hoje estão desempregadas, por isso aumentou o desemprego”, explicou.

Setorialmente, Serviços perdeu o maior número de trabalhadores (16 mil) e emprega 651 mil pessoas. O segmento industrial na metal-mecânica também apresentou cortes e eliminou sete mil trabalhadores em novembro. “A trajetória neste segmento é bastante preocupante, já que no mesmo mês de 2014 tínhamos 70 mil trabalhadores a mais em empresas deste ramo, que são bastante significativas para Região. A questão que fica é saber se será possível retornar ao mesmo patamar nos próximos anos”, apontou o especialista.

Apenas no Comércio e na Indústria de Transformação houve aumento no número de trabalhadores, com dois e um mil a mais, respectivamente. No total, as empresas instaladas no ABCD empregam 1.193 milhão de pessoas, sendo 648 mil com carteira assinada e 85 mil sem carteira assinada no setor privado; No setor público são 97 mil trabalhadores, e os demais são autônomos.

RENDIMENTOS

Entre setembro e outubro, o rendimento médio real dos trabalhadores variou negativamente 0,4% e cresceu 1% o dos assalariados, que passaram a equivaler R$ 2.052 e R$ 2.164, respectivamente. No entanto, em relação ao mesmo período do ano passado, os ganhos salariais dos trabalhadores na Região apresentaram retração de 7,1%, o que significa R$ 157 a menos na conta.

Por Iara Voros - ABCD Maior
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