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Greve: região tem 1,4 milhão de cartas atrasadas
DATA DA PUBLICAÇÃO 22/09/2009 | Economia
Correios: greve não justifica atraso em contas
A greve dos funcionários dos Correios, que começou na quarta-feira, já atrasou a entrega de 34,6 milhões de cartas e de 339 mil encomendas. O não recebimento de correspondências não é justificativa para atrasar o pagamento de contas. De acordo com a advogada Maíra Feltrin, do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), o cliente deve ligar para o fornecedor, que deve gerar outras opções de pagamento.

"O consumidor sabe das contas que tem que pagar, por isso, deve procurar o fornecedor preventivamente", afirma Maíra Feltrin. Teoricamente, diz a advogada, não deve ocorrer a cobrança de juros por atraso no pagamento devido à greve. "Não é responsabilidade nem do consumidor, nem do fornecedor. Mas como o contrato é sempre regido pela boa-fé, o consumidor deve ir atrás do fornecedor e buscar alternativas para honrar suas contas", comenta a representante do Idec.

De acordo com informações do Sintect-SP (Sindicato dos Trabalhadores de Correios e Telégrafos de São Paulo e Grande São Paulo), o movimento continua pelo menos até quinta-feira, quando o TST (Tribunal Superior do Trabalho) realizará audiência de conciliação. Até lá, segundo decisão do tribunal, deve ser mantido o efetivo mínimo de 30% em cada unidade, sob pena de multa de R$ 50 mil por dia por agência.

A entidade garante que cerca de 70% dos funcionários estão parados. E que este número pode ser maior no Grande ABC, atingindo 75% dos trabalhadores. Ontem, os grevistas tentaram parar o CTC (Centro de Distribuição de Coletas) de Santo André. De acordo com informações da assessoria de imprensa do Sindicato, a polícia foi chamada e o movimento foi dissipado.

A assessoria de imprensa dos Correios, no entanto, afirma que apenas 24% dos 109 mil empregados participavam da greve ontem.

A categoria reivindica reposição salarial de 41,03%, que corresponde às perdas ocorridas desde agosto de 1994, além de aumento linear de R$ 300 no piso salarial, que é de R$ 640. A proposta dos funcionários foi entregue aos Correios em 30 de julho e, no dia 2 de setembro, a empresa apresentou contraproposta de reajuste de 4,5%, que foi rejeitada.

Por Gilmara Santos - Diário do Grande ABC
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