DATA DA PUBLICAÇÃO 04/08/2007 | Geral
Correios afastam funcionários envolvidos na Operação Selo
Os Correios afastaram nesta sexta-feira três funcionários envolvidos no esquema de fraudes investigado pelo Ministério Público e pela Polícia Federal através da Operação Selo, deflagrada na última quinta-feira. Entre os funcionários afastados está Carlos Roberto Samartini Dias, diretor de operações dos Correios.
Durante a operação, a PF executou 25 mandados de busca e apreensão e prendeu cinco pessoas – dois servidores dos Correios e três empresários. A análise do material apreendido apontará qual o envolvimento do diretor com as fraudes.
Fraude - Para fraudar as compras da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) a quadrilha subornava servidores da empresa para que aprovassem produtos com especificações abaixo das solicitadas nos editais de licitação.
Com a fraude, as empresas ligadas ao grupo podiam oferecer menores preços e, portanto, vencer a concorrência. Várias licitações estão sob suspeita de terem sido fraudadas. Em apenas uma delas os Correios gastaram quase R$ 8 milhões para comprar cofres fora dos padrões de segurança exigidos. A baixa qualidade do produto foi comprovada em laudo pericial do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal.
O chefe do grupo, Arthur Wascheck Neto, foi um dos detidos na operação. De acordo com a PF, Wascheck Neto foi acusado em 2005 de pagar propina ao então chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios Maurício Marinho. Um vídeo divulgado na ocasião mostrava Marinho recebendo propina de R$ 3 mil para favorecer a empresa de Arthur em um processo de licitação
Durante a operação, a PF executou 25 mandados de busca e apreensão e prendeu cinco pessoas – dois servidores dos Correios e três empresários. A análise do material apreendido apontará qual o envolvimento do diretor com as fraudes.
Fraude - Para fraudar as compras da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) a quadrilha subornava servidores da empresa para que aprovassem produtos com especificações abaixo das solicitadas nos editais de licitação.
Com a fraude, as empresas ligadas ao grupo podiam oferecer menores preços e, portanto, vencer a concorrência. Várias licitações estão sob suspeita de terem sido fraudadas. Em apenas uma delas os Correios gastaram quase R$ 8 milhões para comprar cofres fora dos padrões de segurança exigidos. A baixa qualidade do produto foi comprovada em laudo pericial do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal.
O chefe do grupo, Arthur Wascheck Neto, foi um dos detidos na operação. De acordo com a PF, Wascheck Neto foi acusado em 2005 de pagar propina ao então chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios Maurício Marinho. Um vídeo divulgado na ocasião mostrava Marinho recebendo propina de R$ 3 mil para favorecer a empresa de Arthur em um processo de licitação
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