DATA DA PUBLICAÇÃO 11/09/2008 | Educação
Correções de redação levam universitários a fazerem trabalho social
Corrigir os textos do Desafio de Redação motivou os alunos da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul) a montar uma comissão que trabalhará para realizar os sonhos dos concorrentes. O programa ainda não está completamente formatado, mas pretende envolver os cursos da instituição para atender os autores das redações do concurso.
Os universitários perceberam que entre um texto e outro, crianças e adolescentes contam segredos, problemas e ideais. Para alguns, o computador ainda é um objeto distante, como para um garoto de 12 anos de Santo André que contou na redação o sonho de fazer um curso de informática. Já outro torce para que o irmão viciado em drogas seja internado em uma clínica recuperação. "O que era para ser apenas uma correção mudou o foco. Queremos ajudar estes alunos de alguma forma", diz Franciano Fabiano Araújo, 29 anos, aluno do 3º ano de Direito. Ele conta que um grupo de estudantes já se mobilizou para conseguir uma bolsa de estudos em uma escola de informática, e a internação em uma clínica para dependentes químicos ao irmão de um dos alunos que participaram do Desafio. O intuito dos universitários é mudar a vida de outros estudantes que encontraram no evento uma oportunidade de revelar seus problemas.
"A correção é algo envolvente porque é possível entrar na realidade das crianças. É uma experiência muito gratificante", diz Luiz Cardamone, responsável pelo projeto no campus 2 da USCS, na Rua Santo Antônio.
Aluna do 3º ano de Direito, Cintia Galvão, 21, já corrigiu 1.400 redações. Ela conta que há uma discrepância de valores e realidades entre cidades e regiões. "Há histórias incríveis, mas também redações muito tristes."
Cerca de 170 universitários da USCS participam do processo de avaliação inicial. Cada pacote com 100 textos corrigidos é equivalente a três horas de atividades complementares dos universitários. Os alunos do curso de Direito, por exemplo, têm de cumprir 200 horas durante todo o curso.
De cada 100 textos, dez serão selecionados. As 15 mil redações escolhidas passam para a segunda fase e serão corrigidas por 60 professores, que escolherão apenas 500 trabalhos. Na terceira fase, seis bancas com cinco professores cada definem os três vencedores de cada categoria, que serão anunciados no dia 8 de outubro. Os prêmios são TVs, bicicletas, computadores e uma bolsa de estudos na USCS.
Os universitários perceberam que entre um texto e outro, crianças e adolescentes contam segredos, problemas e ideais. Para alguns, o computador ainda é um objeto distante, como para um garoto de 12 anos de Santo André que contou na redação o sonho de fazer um curso de informática. Já outro torce para que o irmão viciado em drogas seja internado em uma clínica recuperação. "O que era para ser apenas uma correção mudou o foco. Queremos ajudar estes alunos de alguma forma", diz Franciano Fabiano Araújo, 29 anos, aluno do 3º ano de Direito. Ele conta que um grupo de estudantes já se mobilizou para conseguir uma bolsa de estudos em uma escola de informática, e a internação em uma clínica para dependentes químicos ao irmão de um dos alunos que participaram do Desafio. O intuito dos universitários é mudar a vida de outros estudantes que encontraram no evento uma oportunidade de revelar seus problemas.
"A correção é algo envolvente porque é possível entrar na realidade das crianças. É uma experiência muito gratificante", diz Luiz Cardamone, responsável pelo projeto no campus 2 da USCS, na Rua Santo Antônio.
Aluna do 3º ano de Direito, Cintia Galvão, 21, já corrigiu 1.400 redações. Ela conta que há uma discrepância de valores e realidades entre cidades e regiões. "Há histórias incríveis, mas também redações muito tristes."
Cerca de 170 universitários da USCS participam do processo de avaliação inicial. Cada pacote com 100 textos corrigidos é equivalente a três horas de atividades complementares dos universitários. Os alunos do curso de Direito, por exemplo, têm de cumprir 200 horas durante todo o curso.
De cada 100 textos, dez serão selecionados. As 15 mil redações escolhidas passam para a segunda fase e serão corrigidas por 60 professores, que escolherão apenas 500 trabalhos. Na terceira fase, seis bancas com cinco professores cada definem os três vencedores de cada categoria, que serão anunciados no dia 8 de outubro. Os prêmios são TVs, bicicletas, computadores e uma bolsa de estudos na USCS.
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