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DATA DA PUBLICAÇÃO 21/10/2013 | Geral
Corpo leva 48 horas para se adaptar ao Horário de Verão
Corpo leva 48 horas para se adaptar ao Horário de Verão Nos primeiros dias da mudança é comum o aparecimento de sintomas como problemas de atenção e concentração por conta do sono atrasado. Foto: Agência Brasil
Nos primeiros dias da mudança é comum o aparecimento de sintomas como problemas de atenção e concentração por conta do sono atrasado. Foto: Agência Brasil
Ministério de Minas e Energia estima em 5% de redução no consumo de energia

A partir da 0h deste domingo (20/10), os relógios devem ser adiantados em uma hora em 10 Estados brasileiros e no Distrito Federal. Amado por alguns e odiado por muitos, o horário de verão tem como principal objetivo otimizar o aproveitamento da luz natural, proporcionando a redução no consumo de energia elétrica. O Ministério de Minas e Energia estima que o corte no consumo ficou em torno dos 5% nos últimos anos.

Com a alteração, não são poucas as pessoas que sentem os efeitos da hora a menos no relógio. Rubens Wajnsztejn, professor de Neurologia da Faculdade de Medicina do ABC, explica que o organismo tem condições de lidar com os minutos perdidos e que, em média, o corpo leva cerca de 48 horas para se adaptar.

Wajnsztejn compara o horário de verão à mudança de fuso horário em caso de viagens internacionais. “Nossa recomendação é a mesma de quando a pessoa muda de fuso. Ela deve seguir o horário do local onde está. No horário de verão é a mesma coisa, é preciso seguir o horário vigente, mas tem gente que fica descontando a hora e acaba ficando presa ao horário anterior.”

EMOCIONAL

O especialista destaca que a questão emocional conta muita no período de adaptação. “As pessoas que acordam muito cedo sentem mais porque muitas vezes passam a acordar em um horário em que ainda está escuro. Mas quanto menos lutar contra o novo horário, melhor”, aconselhou.

Nos primeiros dias da mudança é comum o aparecimento de sintomas como problemas de atenção e concentração por conta do sono atrasado, mas a tendência é que desapareçam após o período de adaptação. Para evitar esses efeitos, Wajnsztejn afirma que uma boa alternativa é tentar dormir um pouco mais cedo do que o habitual nos dias que antecedem a mudança no relógio.

Para quem utiliza medicamentos diariamente, a orientação é seguir o novo horário, ou seja, se o remédio é ingerido todos os dias às 22h, no novo horário o paciente não deve tomar o medicamento às 23h “Para o metabolismo, o ideal é que se mantenha o mesmo horário dos medicamentos”, explicou o médico.

Com a mudança no relógio, serviços de transporte público serão alterados. As linhas intermunicipais da EMTU, Metrô e CPTM vão operar até às 2h na madrugada de sábado (19/10) para domingo (20/10). O horário de verão termina no dia 16 de fevereiro.

Por Rosângela Dias - ABCD Maior
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