DATA DA PUBLICAÇÃO 08/02/2012 | Setecidades
Corpo de enfermeira é encontrado nos escombros de prédio
Corporação trabalha com 40 homens nas buscas. Foto: Amanda Perobelli
Patrícia de Farias, 26 anos, estava desaparecida desde o desabamento na noite de segunda-feira
Homens do Corpo de Bombeiros encontraram por volta das 19h30 desta terça-feira (07/02) o corpo da enfermeira Patrícia de Farias, 26 anos, que estava desaparecida desde a noite desta segunda-feira (06/02), quando o edifício Senador, localizado no Centro de São Bernardo, desabou parcialmente.
O corpo da enfermeira estava próximo ao epicentro do prédio, onde houve o colapso das estruturas. O corpo de Patrícia foi retirado dos escombros por volta das 20h20 e foi reconhecido no local por um parente.
Por volta de 12h, o tenente do Corpo de Bombeiros Marcos Palumbo, comandante das operações no prédio, havia afirmado que a corporação tinha esperanças de encontrar viva a enfermeira. "Se tiver um bolsão de ar que ela possa estar abrigada, poderemos encontrá-la com vida", presumiu na ocasião.
Foram 60 homens em 15 viaturas que se concentraram na retirada manual dos escombros entre o térreo e o subsolo. Conforme o tenente, por volta de 12h pequenas retroescavadeiras que auxiliavam na abertura de acessos finalizaram o trabalho e cães farejadores entraram no prédio. Os bombeiros acreditavam que a enfermeira estivesse entre lajes.
Estrutura - Até o momento três vistorias já foram realizadas no edifício e não há indícios de que a estrutura do prédio possa vir a desabar. "A hipótese de desabamento do prédio não está descartada, porém procuramos trincas diagonais nos pilares e nas vigas de sustentação e não encontramos problema", ponderou. Para ele, existem riscos de novos desabamentos no centro do edifício Senador.
Com Patrícia, são sete vítimas da tragédia, sendo duas delas fatais, a menina Julia Moraes, de três anos, e a enfermeira. Segundo o tenente Palumbo, não há queixa de outros desaparecidos.
Além dos Bombeiros, nos escombros trabalharam homens da Defesa Civil, da PM, da Prefeitura e do Samu.
Causas do acidente – O tenente Marcos Palumbo, do Corpo de Bombeiros, explicou que por enquanto não há condições técnicas para se dizer o que poderia ter causado o acidente. “Apenas uma perícia detalhada poderá descobrir o que causou isso tudo. No momento, fazemos buscas pela vítima e cuidamos para que as estruturas do prédio não desabem e causem mais estragos”, explicou.
O secretário de Obras de São Bernardo, José Cloves da Silva, concorda com o tenente Palumbo e acredita que tudo que for dito agora sobre a estrutura do prédio é especulação. “Visualmente podemos ver uma coisa, mas somente após a perícia é que poderemos afirmar algo”, comentou. De acordo com o secretário, o trabalho dos técnicos só será iniciado após a liberação dos bombeiros. “A polícia científica está aí desde segunda, mas ainda não tem autorização para entrar no prédio”, esclareceu.
Apesar de ainda não se saber o que causou o colapso das estruturas do edifício Senador, na avenida Índico, o tenente Palumbo descartou as possibilidades de explosão, infiltração e problemas com a caixa d’água. “O sobrepeso na laje, de uma caixa d’água, por exemplo, não teria condições de fazer esse estrago”, avaliou. Para o oficial, o futuro do prédio ainda está incerto. “Ainda não sabemos se será necessário implodir o prédio ou se ele poderá ser ocupado novamente. Isso só será possível dizer após a perícia”, afirmou.
* Colaborou Vladimir Ribeiro
Homens do Corpo de Bombeiros encontraram por volta das 19h30 desta terça-feira (07/02) o corpo da enfermeira Patrícia de Farias, 26 anos, que estava desaparecida desde a noite desta segunda-feira (06/02), quando o edifício Senador, localizado no Centro de São Bernardo, desabou parcialmente.
O corpo da enfermeira estava próximo ao epicentro do prédio, onde houve o colapso das estruturas. O corpo de Patrícia foi retirado dos escombros por volta das 20h20 e foi reconhecido no local por um parente.
Por volta de 12h, o tenente do Corpo de Bombeiros Marcos Palumbo, comandante das operações no prédio, havia afirmado que a corporação tinha esperanças de encontrar viva a enfermeira. "Se tiver um bolsão de ar que ela possa estar abrigada, poderemos encontrá-la com vida", presumiu na ocasião.
Foram 60 homens em 15 viaturas que se concentraram na retirada manual dos escombros entre o térreo e o subsolo. Conforme o tenente, por volta de 12h pequenas retroescavadeiras que auxiliavam na abertura de acessos finalizaram o trabalho e cães farejadores entraram no prédio. Os bombeiros acreditavam que a enfermeira estivesse entre lajes.
Estrutura - Até o momento três vistorias já foram realizadas no edifício e não há indícios de que a estrutura do prédio possa vir a desabar. "A hipótese de desabamento do prédio não está descartada, porém procuramos trincas diagonais nos pilares e nas vigas de sustentação e não encontramos problema", ponderou. Para ele, existem riscos de novos desabamentos no centro do edifício Senador.
Com Patrícia, são sete vítimas da tragédia, sendo duas delas fatais, a menina Julia Moraes, de três anos, e a enfermeira. Segundo o tenente Palumbo, não há queixa de outros desaparecidos.
Além dos Bombeiros, nos escombros trabalharam homens da Defesa Civil, da PM, da Prefeitura e do Samu.
Causas do acidente – O tenente Marcos Palumbo, do Corpo de Bombeiros, explicou que por enquanto não há condições técnicas para se dizer o que poderia ter causado o acidente. “Apenas uma perícia detalhada poderá descobrir o que causou isso tudo. No momento, fazemos buscas pela vítima e cuidamos para que as estruturas do prédio não desabem e causem mais estragos”, explicou.
O secretário de Obras de São Bernardo, José Cloves da Silva, concorda com o tenente Palumbo e acredita que tudo que for dito agora sobre a estrutura do prédio é especulação. “Visualmente podemos ver uma coisa, mas somente após a perícia é que poderemos afirmar algo”, comentou. De acordo com o secretário, o trabalho dos técnicos só será iniciado após a liberação dos bombeiros. “A polícia científica está aí desde segunda, mas ainda não tem autorização para entrar no prédio”, esclareceu.
Apesar de ainda não se saber o que causou o colapso das estruturas do edifício Senador, na avenida Índico, o tenente Palumbo descartou as possibilidades de explosão, infiltração e problemas com a caixa d’água. “O sobrepeso na laje, de uma caixa d’água, por exemplo, não teria condições de fazer esse estrago”, avaliou. Para o oficial, o futuro do prédio ainda está incerto. “Ainda não sabemos se será necessário implodir o prédio ou se ele poderá ser ocupado novamente. Isso só será possível dizer após a perícia”, afirmou.
* Colaborou Vladimir Ribeiro
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