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DATA DA PUBLICAÇÃO 02/03/2013 | Esportes
Corintianos protestam em SP contra prisão de torcedores
 Corintianos protestam em SP contra prisão de torcedores Por causa de incidente, time não recebe torcida em jogos da Libertadores (Foto: Nelson Almeida/AFP)
Por causa de incidente, time não recebe torcida em jogos da Libertadores (Foto: Nelson Almeida/AFP)
Ato ocorreu na Avenida Paulista, em frente ao consulado da Bolívia.

Doze homens estão detidos suspeitos de matar jovem com sinalizador.


Corintianos protestaram em frente ao consulado da Bolívia na Avenida Paulista, em São Paulo, na tarde deste sábado (2). Segundo os organizadores, o ato pedia a libertação dos 12 brasileiros presos no país vizinho suspeitos de participarem da morte de um torcedor boliviano no mês passado. Duas faixas da via foram ocupadas, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Às 15h o grupo já havia se dispersado.

A vítima foi atingida por um sinalizador disparado da torcida do time paulista. Após o incidente, os suspeitos foram detidos e, desde então, estão presos em Oruro, na Bolívia. Além da prisão, o caso fez com que uma medida cautelar impedisse a entrada de torcedores corintianos em jogos da Taça Libertadores.

O time apelou, mas, na terça (26), a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) recusou. A primeira partida com portas fechadas ocorreu na quarta (27), no Estádio do Pacaembu, Zona Oeste de São Paulo.

Adolescente
Um adolescente de 17 anos assumiu ter usado o sinalizador. Na segunda (25), ele prestou depoimento na Vara da Infância e da Juventude de Guarulhos, Grande São Paulo. Segundo o advogado Ricardo Cabral, que defende a torcida organizada Gaviões da Fiel, a expectativa é que o jovem responda por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e que permaneça em liberdade, no Brasil.

O depoimento do garoto, cujo teor não foi divulgado pois está sob segredo de Justiça, deverá ser encaminhado para autoridades bolivianas. Ao Fantástico, o jovem disse ter comprado o sinalizador naval na Rua 25 de Março, no Centro de São Paulo. “Quis fazer uma festa para o Corinthians. Eu amo o Corinthians”, disse.

Ele afirmou também que foi orientado por integrantes da Gaviões da Fiel a não procurar a polícia na Bolívia. "O pessoal me recomendou: 'não, é melhor não se entregar porque nós estamos na Bolívia, você veio com a gente, você é nossa responsabilidade'".

O adolescente também negou que tenha assumido a autoria para proteger os colegas de torcida. “Eu só quero assumir meu erro. Porque não é certo as pessoas pagarem por uma coisa que não fizeram. Se eu estivesse no lugar delas, também não iria querer pagar com uma coisa que eu não fiz, ficar preso injustamente”, declarou.

Após a morte do torcedor, o governo da Bolívia promove a aprovação de um decreto para proibir o uso de qualquer tipo de artefato explosivo em eventos esportivos, algo que até hoje é muito comum no país.

Por G1, em São Paulo
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