DATA DA PUBLICAÇÃO 03/04/2009 | Esportes
Corinthians sonha com volta de Luxemburgo para 2010
Antes de pedir os 25 dias de licença para descansar um pouco, o presidente Andrés Sanchez começou a amarrar um acordo com Vanderlei Luxemburgo para que o treinador assuma o Corinthians em 2010. O objetivo principal é o de comandar a equipe na Libertadores, justamente no ano do centenário corintiano - a diretoria do clube não trabalha com a hipótese de não se classificar.
É sonho antigo de Sanchez, que já queria Luxemburgo como comandante do time do Corinthians na Série B do Brasileiro do ano passado. Quem o convenceu a apostar em Mano Menezes foi o então diretor técnico, Antonio Carlos, com dois argumentos: Mano Menezes era (e ainda é) mais barato e tinha experiência na Segundona, pelo Grêmio.
Sanchez e Luxemburgo se encontraram há duas semanas em uma festa organizada por um dirigente da FPF (Federação Paulista de Futebol). No evento, o presidente corintiano reiterou o convite, feito em contato anterior, mas que não foi levado muito a sério pelo técnico do Palmeiras.
"Dinheiro não será problema", disse Sanchez, que espera encher o cofre com os 100 anos do clube e a renovação de contrato de Ronaldo.
Mas e Mano Menezes? A relação do presidente com o atual treinador, que fez boa campanha no ano passado, está estremecida desde a saída de Antonio Carlos.
Sanchez tentou de tudo para evitar a demissão do diretor e amigo depois de revelada a presença de Antonio Carlos na boate onde Ronaldo se divertiu em Presidente Prudente. Mas Mano foi categórico: não tinha mais confiança e queria o afastamento de Antonio Carlos. Assim, para evitar desgaste, o dirigente saiu.
Sanchez não tem motivo para demitir o treinador neste momento. Mas se fracassar nas finais do Paulistão e for derrubado na Copa do Brasil, perde força. O problema é que para tirar Luxemburgo agora do Palmeiras, o Corinthians teria de desembolsar mais de R$ 5 milhões. E não tem dinheiro para isso.
Interesse do rival alerta diretoria alviverde
A notícia do interesse corintiano em Vanderlei Luxemburgo, apesar de ser algo cantado só para 2010, preocupa a diretoria do Palmeiras pelo momento em que o time se encontra - às vésperas de uma decisão com o Sport pela Copa Libertadores e da fase final do Campeonato Paulista. A continuidade do trabalho do treinador até dezembro, no entanto, não está em dúvida.
"O Vanderlei sempre foi muito profissional com a gente. Nas outras vezes que recebeu proposta (Lyon, da França, e Fenerbahçe, da Turquia), ele nos comunicou. Desta vez, não falou nada com a gente, então desconheço totalmente essa informação", disse o vice-presidente do Palmeiras, Gilberto Cipullo, responsável pelo retorno de Luxemburgo ao Palestra Itália no início do ano passado.
"Na nossa avaliação, o trabalho está sendo muito positivo. Para nós, não há a menor possibilidade de rompimento", avisou Cipullo, que também disse que "e muito cedo para falar em renovação".
Faltam oito meses para expirar o vínculo contratual de Luxemburgo com o Palmeiras e a diretoria palmeirense não trabalha com a hipótese de rompimento.
É sonho antigo de Sanchez, que já queria Luxemburgo como comandante do time do Corinthians na Série B do Brasileiro do ano passado. Quem o convenceu a apostar em Mano Menezes foi o então diretor técnico, Antonio Carlos, com dois argumentos: Mano Menezes era (e ainda é) mais barato e tinha experiência na Segundona, pelo Grêmio.
Sanchez e Luxemburgo se encontraram há duas semanas em uma festa organizada por um dirigente da FPF (Federação Paulista de Futebol). No evento, o presidente corintiano reiterou o convite, feito em contato anterior, mas que não foi levado muito a sério pelo técnico do Palmeiras.
"Dinheiro não será problema", disse Sanchez, que espera encher o cofre com os 100 anos do clube e a renovação de contrato de Ronaldo.
Mas e Mano Menezes? A relação do presidente com o atual treinador, que fez boa campanha no ano passado, está estremecida desde a saída de Antonio Carlos.
Sanchez tentou de tudo para evitar a demissão do diretor e amigo depois de revelada a presença de Antonio Carlos na boate onde Ronaldo se divertiu em Presidente Prudente. Mas Mano foi categórico: não tinha mais confiança e queria o afastamento de Antonio Carlos. Assim, para evitar desgaste, o dirigente saiu.
Sanchez não tem motivo para demitir o treinador neste momento. Mas se fracassar nas finais do Paulistão e for derrubado na Copa do Brasil, perde força. O problema é que para tirar Luxemburgo agora do Palmeiras, o Corinthians teria de desembolsar mais de R$ 5 milhões. E não tem dinheiro para isso.
Interesse do rival alerta diretoria alviverde
A notícia do interesse corintiano em Vanderlei Luxemburgo, apesar de ser algo cantado só para 2010, preocupa a diretoria do Palmeiras pelo momento em que o time se encontra - às vésperas de uma decisão com o Sport pela Copa Libertadores e da fase final do Campeonato Paulista. A continuidade do trabalho do treinador até dezembro, no entanto, não está em dúvida.
"O Vanderlei sempre foi muito profissional com a gente. Nas outras vezes que recebeu proposta (Lyon, da França, e Fenerbahçe, da Turquia), ele nos comunicou. Desta vez, não falou nada com a gente, então desconheço totalmente essa informação", disse o vice-presidente do Palmeiras, Gilberto Cipullo, responsável pelo retorno de Luxemburgo ao Palestra Itália no início do ano passado.
"Na nossa avaliação, o trabalho está sendo muito positivo. Para nós, não há a menor possibilidade de rompimento", avisou Cipullo, que também disse que "e muito cedo para falar em renovação".
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