DATA DA PUBLICAÇÃO 14/04/2010 | Esportes
Corinthians não sofre assédio no desembarque em Montevidéu
Faltavam poucos minutos para o Corinthians desembarcar em Montevidéu (o pouso já estava confirmado) e um grupo de 40 crianças, com idade entre 7 e 10 anos, passeava tranquilamente pelo saguão do aeroporto de Carrasco.
Eram de uma escola pública de Canelones, cidade de 25 mil habitantes da região metropolitana de Montevidéu. Faziam o único ruído no saguão, que estaria vazio se não fosse a presença da imprensa brasileira.
No momento em que se retiravam em direção ao ônibus, os jogadores do Corinthians apareceram no saguão. Nenhuma delas quis parar para ver Ronaldo ou Roberto Carlos. "Ninguém se interessa", disse a guia da excursão, conduzindo as últimas da fila.
Quando Ronaldo apareceu, claro, todas as câmeras e flashes e microfones apontaram para ele. Mas em Montevidéu a comoção não foi a mesma que se viu em Bogotá (mais) e Assunção (menos) quando o Corinthians foi jogar contra Independiente e Cerro Porteño, respectivamente.
Há algumas razões para o jogo Racing x Corinthians, quarta-feira, pela Libertadores, estar tão esquecido no Uruguai.
A primeira é que o Racing não tem torcida, nem contra nem a favor. Fosse o Peñarol o rival do Corinthians, todos os torcedores do Nacional apoiariam explicitamente o time brasileiro, e vice-versa. O Racing não consegue causar mobilização.
Outro fator é que no próximo domingo se disputa o clássico local, entre Peñarol (já campeão) e Nacional. É este o assunto preferido da imprensa e da torcida.
Havia a expectativa, dos próprios dirigentes do Racing, de que torcedores de outros times se mobilizassem para ver os craques brasileiros. "Somos o segundo time de todo mundo", disse o presidente em exercício do clube, Raul Rodriguez.
O público de quarta pode provar que o cartola estava certo. Mas nada indica, por enquanto, que tal mobilização irá acontecer. Sem ser incomodado, o Corinthians seguiu para o hotel e cancelou o treino de reconhecimento do estádio Parque Central. O gramado é um tapete, "uma mesa de sinuca", como se diz aqui, e o Corinthians não vai ter dificuldade para jogar.
Eram de uma escola pública de Canelones, cidade de 25 mil habitantes da região metropolitana de Montevidéu. Faziam o único ruído no saguão, que estaria vazio se não fosse a presença da imprensa brasileira.
No momento em que se retiravam em direção ao ônibus, os jogadores do Corinthians apareceram no saguão. Nenhuma delas quis parar para ver Ronaldo ou Roberto Carlos. "Ninguém se interessa", disse a guia da excursão, conduzindo as últimas da fila.
Quando Ronaldo apareceu, claro, todas as câmeras e flashes e microfones apontaram para ele. Mas em Montevidéu a comoção não foi a mesma que se viu em Bogotá (mais) e Assunção (menos) quando o Corinthians foi jogar contra Independiente e Cerro Porteño, respectivamente.
Há algumas razões para o jogo Racing x Corinthians, quarta-feira, pela Libertadores, estar tão esquecido no Uruguai.
A primeira é que o Racing não tem torcida, nem contra nem a favor. Fosse o Peñarol o rival do Corinthians, todos os torcedores do Nacional apoiariam explicitamente o time brasileiro, e vice-versa. O Racing não consegue causar mobilização.
Outro fator é que no próximo domingo se disputa o clássico local, entre Peñarol (já campeão) e Nacional. É este o assunto preferido da imprensa e da torcida.
Havia a expectativa, dos próprios dirigentes do Racing, de que torcedores de outros times se mobilizassem para ver os craques brasileiros. "Somos o segundo time de todo mundo", disse o presidente em exercício do clube, Raul Rodriguez.
O público de quarta pode provar que o cartola estava certo. Mas nada indica, por enquanto, que tal mobilização irá acontecer. Sem ser incomodado, o Corinthians seguiu para o hotel e cancelou o treino de reconhecimento do estádio Parque Central. O gramado é um tapete, "uma mesa de sinuca", como se diz aqui, e o Corinthians não vai ter dificuldade para jogar.
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