DATA DA PUBLICAÇÃO 14/08/2013 | Informática
Coreia do Norte diz ter fabricado smartphone; especialista contesta
País tem rede de telefonia desde 2008, mas não é possível acessar internet ou ligar para o exterior.
A Coreia do Norte afirma ter produzido seu primeiro smartphone com fabricação totalmente nacional. Mas um especialista contesta a notícia, dizendo que o aparelho usa tecnologia de Hong Kong.
O aparelho Arirang, cujo nome é uma referência a uma canção do folclore do país, foi apresentado à imprensa estatal pelo líder Kim Jong-un.
No ano passado, o país lançou um tablet próprio, mas especialistas em tecnologia disseram que o aparelho era de fabricação chinesa.
A descoberta foi feita por Martyn Williams, especialista em tecnologia norte-coreana, que percebeu que vários códigos de software do tablet foram criados originalmente por uma empresa de Hong Kong.
Agora, Williams diz que o novo smartphone também não tem tecnologia norte-coreana. O especialista diz que o aparelho provavelmente foi fabricado na China e enviado à Coreia do Norte. Segundo ele, não há imagens do aparelho sendo fabricado na Coreia do Norte. Os vídeos divulgados mostram apenas inspeções nas fábricas.
Significado 'educacional'
Kim Jong-un fez a visita à fábrica ao lado do ministro de propaganda e do diretor da Agência de Notícias Central da Coréia do Norte (KCNA) - o que indica que os telefones poderiam ser usados para disseminar conteúdo produzido pelo governo.
Kim testou o aparelho que aparentemente roda o sistema operacional Android, do Google.
Não foram divulgados detalhes sobre as especificações técnicas do smartphone.
A KNCA noticiou que o líder elogiou a resolução da câmera fotográfica do aparelho. A notícia diz que Kim vê no celular um 'significado educacional de fazer as pessoas amarem coisas da Coreia'.
Telefones celulares existem na Coreia do Norte desde 2008. A rede nacional é administrada em parceria do governo norte-coreano com a empresa egípcia de telecomunicações Orascom.
A rede é bastante restrita. Não há acesso à internet e os aparelhos só fazem ligações internas no país.
Por um curto período, estrangeiros conseguiam usar a internet em seus aparelhos, mas esse acesso foi revogado posteriormente.
Acredita-se que muitos na Coreia do Norte, em especial pessoas próximas à fronteira, usaram telefones celulares ilegais para contatar pessoas no exterior.
A Coreia do Norte afirma ter produzido seu primeiro smartphone com fabricação totalmente nacional. Mas um especialista contesta a notícia, dizendo que o aparelho usa tecnologia de Hong Kong.
O aparelho Arirang, cujo nome é uma referência a uma canção do folclore do país, foi apresentado à imprensa estatal pelo líder Kim Jong-un.
No ano passado, o país lançou um tablet próprio, mas especialistas em tecnologia disseram que o aparelho era de fabricação chinesa.
A descoberta foi feita por Martyn Williams, especialista em tecnologia norte-coreana, que percebeu que vários códigos de software do tablet foram criados originalmente por uma empresa de Hong Kong.
Agora, Williams diz que o novo smartphone também não tem tecnologia norte-coreana. O especialista diz que o aparelho provavelmente foi fabricado na China e enviado à Coreia do Norte. Segundo ele, não há imagens do aparelho sendo fabricado na Coreia do Norte. Os vídeos divulgados mostram apenas inspeções nas fábricas.
Significado 'educacional'
Kim Jong-un fez a visita à fábrica ao lado do ministro de propaganda e do diretor da Agência de Notícias Central da Coréia do Norte (KCNA) - o que indica que os telefones poderiam ser usados para disseminar conteúdo produzido pelo governo.
Kim testou o aparelho que aparentemente roda o sistema operacional Android, do Google.
Não foram divulgados detalhes sobre as especificações técnicas do smartphone.
A KNCA noticiou que o líder elogiou a resolução da câmera fotográfica do aparelho. A notícia diz que Kim vê no celular um 'significado educacional de fazer as pessoas amarem coisas da Coreia'.
Telefones celulares existem na Coreia do Norte desde 2008. A rede nacional é administrada em parceria do governo norte-coreano com a empresa egípcia de telecomunicações Orascom.
A rede é bastante restrita. Não há acesso à internet e os aparelhos só fazem ligações internas no país.
Por um curto período, estrangeiros conseguiam usar a internet em seus aparelhos, mas esse acesso foi revogado posteriormente.
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