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DATA DA PUBLICAÇÃO 18/04/2010 | Esportes
Copa não conseguiu resolver problema do transporte no país
Quando a Copa chegar em menos de 60 dias, muitos torcedores sentirão no dia-a-dia aquela que é uma das principais deficiências da África do Sul: o transporte público. As limitações não se restringem às cidades grandes, como Joanesburgo e Cidade do Cabo. O problema é crônico em toda a África do Sul.

O governo prometeu melhorar o sistema e legalizar as vans (aqui chamadas de “taxi”), que circulam em péssimas condições e não respeitam as leis de trânsito. Um trem rápido (Gautrain) seria a solução para o deslocamento problemático entre Joanesburgo e a capital, Pretória. No entanto, o trecho não ficará pronto a tempo do Mundial, e as vans continuam a rodar sem fiscalização. Ônibus municipais são vistos esporadicamente nas ruas e mesmo assim só nas principais avenidas. Quem mora nos bairros afastados está isolado.

Mesmo com tantas deficiências, muitos torcedores dependerão de vans e ônibus para chegar aos estádios. Por isso a reportagem do G1 percorreu um dos trechos que mais serão usados durante a Copa – entre Sandton (principal bairro hoteleiro de Joanesburgo) e o estádio Soccer City (na entrada de Soweto), usando o transporte público da cidade. Cerca de 20 quilômetros separam os dois lugares.

A reportagem se programou para pegar o ônibus municipal que liga Sandton ao centro às 10h30 (ônibus são escassos e passam em horários determinados). Ao chegar ao local indicado na internet (o shopping Sandton City), ninguém soube informar o lugar exato onde esperá-lo. Rodei algumas ruas sem sucesso até decidir que iria de van (principal meio de transporte da população).

O problema que é as vans não têm letreiros indicando seu itinerário. Cada bairro ou região corresponde a um sinal com os dedos, então é preciso conhecê-los ou perguntar na rua. Também não há paradas demarcadas, ou melhor, qualquer esquina pode ser um ponto. Basta fazer o sinal que as vans param em qualquer lugar, até no meio da rua.

Dedinho pra cima, sinalizando o centro da cidade, a primeira van parou em menos de dez minutos. O preço é outra variável – depende do lugar onde você pega a van, ou seja, quanto mais perto do seu destino, mais barato fica. Desembolsei R9 (pouco mais de R$ 2) pelo trajeto.

A van não estava cheia, e o motorista deu voltas pela cidade para pegar mais passageiros. Em geral, as vans têm capacidade para dez pessoas, mas dificilmente circulam com menos de 14. Também é muito raro encontrar um passageiro branco, mas não há nenhum tipo de hostilidade.

Por G1, em Joanesburgo
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