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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/02/2009 | Esportes
Copa do Mundo: influência pode definir capacidade
Sob forte e escancarado lobby de políticos e dirigentes esportivos, os inspetores da Fifa terminaram ontem, em Fortaleza, o roteiro de visitas às cidades candidatas a sediar partidas da Copa do Mundo de 2014. Depois de passar por 17 capitais em nove dias, a comitiva dará o seu veredicto em 20 de março, quando anuncia as 12 escolhidas.

Nesta última e decisiva etapa do processo de seleção das cidades que acolherão as seleções no Mundial, Thierry Weil, Dick Wiles e Fúlvio Danilas priorizaram a análise de vídeos e projetos montados pelas candidaturas. O atual estágio de infraestrutura não foi investigado a fundo e acabou relegado a rápidos sobrevoos pelos municípios.

Os inspetores não falaram sobre a disputa, mas capitais como São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre têm larga vantagem sobre as demais concorrentes. A briga está mais intensa nas regiões Norte e Centro-Oeste, onde há sete candidatas e três devem ser escolhidas.

Diante da afirmativa da Fifa de que pelo menos uma sede será no Pantanal, a rivalidade entre Cuiabá e Campo Grande acirrou-se. No folder da candidatura de Campo Grande o Estado vizinho foi citado como "derrubador de florestas".

Durante os nove dias de tour pelo País, os inspetores da Fifa ouviram de dirigentes e políticos os mais variados argumentos para que suas cidades fossem beneficiadas. Um dos artifícios mais comuns foi destacar a proximidade dos municípios a regiões de fronteira: foram os casos de Porto Alegre, Campo Grande e Rio Branco.

O presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e do Comitê Organizador da Copa do Mundo, Ricardo Teixeira, no entanto, tentou minimizar influências externas. "A Copa será no Brasil, então o que determinará a escolha das cidades não serão suas posições geográficas, mas sim a capacidade de organizar um evento da magnitude da Copa do Mundo", afirmou.

O governo paraguaio chegou a enviar a Campo Grande uma comitiva para fazer lobby pela cidade. A capital sul-matogrossense recorreu também ao apelo popular para impressionar os inspetores da Fifa - mais de 200 mil pessoas foram às ruas para recepcioná-los.

Teve cidade que usou mimos e agrados. Em Manaus, Teixeira recebeu o prêmio Amigo da Floresta, enquanto que em Cuiabá índios distribuíram colares.

Mais disputa - São Paulo, Belo Horizonte e Brasília concorrem para receber o jogo de abertura. Essa decisão, no entanto, só virá mais adiante, assim como o local da final, apesar de o Rio de Janeiro ser quase unanimidade.

São Bernardo está na briga para ser subsede do Mundial

Terminado o processo de escolha das cidades que receberão os jogos da Copa do Mundo de 2014, terá início a disputa entre os municípios que sonham em ser subsede e abrigar as seleções durante os treinos pré-Mundial.

Só no Estado de São Paulo, há pelo menos quatro cidades que prometem um duelo acirrado: São Bernardo, Ribeirão Preto, Santos e Campinas. As quatro, inclusive, já planejam projetos de modernização de seus estádios e melhora na infraestrutura esportiva.

Quem também lambe os beiços com a Copa de 2014 são os países vizinhos ao Brasil. Argentina, Paraguai e Uruguai, por exemplo, podem receber algumas seleções durante a fase de aclimatação.

Por Raphael Ramos - Diário do Grande ABC
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