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DATA DA PUBLICAÇÃO 25/05/2014 | Economia
Copa deve aumentar venda de amendoim
Copa deve aumentar venda de amendoim Foto: Denis Maciel/DGABC
Foto: Denis Maciel/DGABC
O início da Copa do Mundo no dia 12 de junho vai marcar a volta desse evento no País do futebol, após 64 anos, e deve alavancar as vendas de amendoins e derivados. Essa, pelo menos, é a expectativa da Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados), que diz que as empresas que comercializam esse item esperam ter crescimento de 30%, em média, em relação ao mesmo período de 2013.

“Esse trimestre será espetacular para o setor. Dois grandes eventos acontecerão ao mesmo tempo, o que certamente elevará as vendas do amendoim, um produto genuinamente brasileiro e que, segundo pesquisa do Ibope encomendada pela Abicab, é altamente consumido em ocasiões de alegria e confraternização”, comenta André Guedes, vice-presidente de amendoim da entidade.

Apesar do otimismo do setor, há especialistas que avaliam que o evento futebolístico deve atrapalhar as vendas dos produtos tradicionais para as festas juninas. Conforme explica o assessor econômico da Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo) Guilherme Dietze, os efeitos do evento no varejo podem ser negativos. “Só pelo fato de a abertura (do Mundial) ser no dia 12, quando é comemorado o Dia dos Namorados, vai abocanhar uma data comemorativa que é importante para o setor comercial”.

Para ele, a atual situação econômica também vai impactar no comércio dos produtos para os arraiás. “O comércio já vem sendo afetado pela alta dos juros desde o Dia das Mães, que teve queda de 2,5% nas vendas e vai ser uma tendência para os próximos meses”, disse.

Conforme Dietze, a festa junina não tem impacto no varejo, como o Dia das Crianças, Mães ou Pais “já que você não compra presentes, no máximo vai a festas e adquire roupas para o filho ou um prato mais típico para levar no evento.”

O diretor da indústria alimentícia Montevérgine, João Rafael Alterio, também diz que existe preocupação de que o evento impacte de forma negativa na comercialização dos torrones, bombons e outros produtos.

“Existem duas preocupações principais, a primeira é em relação à definição dos feriados; a gente se preocupa porque vamos repor essas janelas com horas extras para os funcionários. A segunda preocupação é que o comércio vai estar mais parado e lento”, explica.

A marca não vai desenvolver produtos específicos para nenhuma das datas comemorativas, mas acredita que a chegada do inverno aqueça a vontade dos consumidores em comer chocolates e doces. “O açúcar ajuda a aquecer o organismo, então o consumo de produtos doces aumenta no frio. Esperamos vender até o fim do ano toda a nossa produção que fica entre 7.000 e 8.000 toneladas.”

Durante o mês de junho, o consumidor vai encontrar mais opções em produtos e preços de itens derivados de milho, por exemplo, diz o engenheiro agrônomo da Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integral de Santo André), Fábio Vezza De Benedetto. “Toda a produção alimentícia vai ser voltada para a festa junina. Faz parte da tradição popular”.

Um exemplo é a Yoki Alimentos, que mantém fábrica em São Bernardo. A empresa vai apostar na Copa do Mundo para diversificar nos produtos. Há pipocas que já vêm em embalagens que dispensam outros recipientes e até sabores exóticos para homenagear outros países, como o wasabi com shoyu para o Japão, mostarda alemã e calabresa acebolada para o anfitrião. A equipe do Diário perguntou à marca sobre expectativa de vendas e produção, mas a fabricante respondeu que “por políticas internas, não divulga”.

Por Yara Ferraz - Diário do Grande ABC
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