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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/06/2013 | Tecnologia
Copa das Confederações inicia sem 100% de sinal de celular em estádios
Operadoras dizem que demora para acordo com arenas levou a atraso.

Seis estádios da Copa das Confederações vão receber R$ 110 milhões.


Nenhum dos seis estádios que vão receber os jogos da Copa das Confederações terá 100% de cobertura de sinal de voz e dados (internet) – estrutura que inclui o 4G – até o início da competição, neste sábado (15). A informação é do diretor-executivo do Sinditelebrasil (Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal), Eduardo Levy.

Apesar do atraso, segundo o sindicato, as operadoras de telefonia celular vão investir R$ 110 milhões para oferecer a cobertura dentro dos estádios da competição. O serviço começa a funcionar esta semana em parte dos estádios.

Levy disse que as empresas não tiveram tempo suficiente para implantar toda a infraestrutura do serviço. Isso aconteceu por conta da demora para um acordo entre as operadoras e as empresas que administram os estádios para definir o espaço onde os equipamentos seriam instalados.

“Só conseguimos chegar a um acordo [com as administradoras dos estádios] com a ajuda do governo”, disse o diretor-executivo do Sinditelebrasil.

Segundo ele, porém, a estrutura instalada nos estádios vai ser suficiente para oferecer serviço de voz e banda larga com qualidade. “[A infraestrutura instalada] vai ser suficiente para segurar a onda”, disse Levy, acrescentando, porém, que as pessoas podem encontrar alguma dificuldade de usar o serviço na primeira tentativa. “Consegue falar, mas pode ser que seja numa segunda ou terceira tentativa.”

Estágio das obras
Levy informou que, hoje, o estádio com obras mais avançadas é o de Brasília, com 85% instalado. Em segundo lugar está o Castelão, em Fortaleza, com 77%. Na sequência vêm Fonte Nova, em Savador (71%), Mineirão, em Belo Horizonte (70%) e Maracanã, no Rio (68%). A arena com maior atraso nas obras é a de Recife, com 57% concluído até o momento.

O diretor-executivo do Sinditelebrasil apontou que seriam necessários pelo menos 120 dias para a instalação de toda a infraestrutura nos estádios. Entretanto, o tempo que as operadoras conseguiram para trabalhar antes do início da competição varia entre 69 (Brasília) e 47 dias (Rio). Até o momento, foram instaladas 767 antenas das quase mil necessárias para a cobertura completa dos estádios.

Segundo Levy, apesar de parcialmente concluída a estrutura do Maracanã terá a maior capacidade de atendimento de usuários ao mesmo tempo: 46.925 chamadas, além de 14 mil comunicações (envio de mensagem de texto e acesso à internet, por exemplo) para aparelhos de 3G, e outras 9.885, para 4G, tudo simultaneamente. O Maracanã tem capacidade para 76 mil pessoas.

Sistema de Londres
De acordo com o Sinditelebrasil, será oferecida nos seis estádios cobertura para aparelhos de segunda (2G), terceira (3G) e quarta (4G) gerações. O envio e recebimento de sinal serão feitos por um conjunto de antenas espalhadas por vários setores, como arquibancadas, camarotes, corredores, vestiários e estacionamento.

As operadoras se uniram para implantar a infraestrutura, utilizando uma tecnologia chamada de DAS, a mesma usada nas Olimpíadas de Londres, em 2012. O DAS é um equipamento que recebe os dados das antenas e redistribui para o sistema de cada uma das operadoras.

Por Fabio Amato - G1, em Brasília
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