DATA DA PUBLICAÇÃO 13/06/2012 | Economia
Cooperativas de catadores do ABCD ganham quatro caminhões
Doação é da Fundação Banco do Brasil e aumentará em 30% a captação dos materiais
A Coopcent-ABC (Cooperativa Central de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis do Grande ABC) terá quatro novos caminhões para otimizar e ampliar a coleta dos recicláveis. Os veículos serão doados pela Fundação Banco do Brasil. A entrega simbólica para 13 catadores da Região será feita pela presidente Dilma durante a Rio+20. (Veja matéria na página 11).
A iniciativa é parte de um projeto da Fundação Banco do Brasil que irá doar 240 caminhões para 26 redes de cooperativas no País, o que beneficiará cerca de 200 entidades. Somente no Estado são10 caminhões para as filiadas à Unisol Brasil, entidades que representa as cooperativas.
A Coopcent-ABC agrega 10 entidades, entre associações e cooperativas menores do ABCD. A expectativa é de que com os novos caminhões as entidades aumentem em 30% a captação dos materiais.
“Irá aumentar o valor agregado e a captação, já que as cooperativas poderão recolher no dia e na hora que precisarem. Além disso, deixarão de vender para atravessadores, poderão comercializar direto para as empresas finais”, disse o presidente da Unisol Brasil, Arildo Mota Lopes.
O papel branco, por exemplo, é comercializado por R$ 0,30 por meio do atravessador, entregando direto para a empresa final, o valor sobe para R$ 0,52.
implemento
A catadora e uma das responsáveis da Coopcent-ABC, Maria da Penha Aparecida Cunha Guimarães estará no Rio de Janeiro para receber a doação e está ansiosa pelo evento. “Será um momento inesquecível, é uma vitória para o grupo. Com certeza, vamos ter mais autonomia e conseguiremos coletar mais materiais, principalmente, de empresas que doam para as cooperativas. Com mais material e sem o atravessador, a renda dos catadores também irá subir um pouquinho”, disse Maria.
Os caminhões serão entregues oficialmente neste mês, mas cada cooperativa irá, por meio dos parceiros, instalar o implemento (baú ou gaiola) para transportar os materiais, de acordo com a suas necessidades. No ABCD, os veículos devem começar a operar em julho. E as entidades irão se revezar para utilizar o transporte.
As dez entidades ligadas a Coopcent-ABC são: Raio de Luz e Refazendo, CooperPires, Coopercata, Cooperlimpa, Cooperma, Nova Conquista, Chico Mendes, Vila Popular e Taboão.
Curso
Cerca de 30 catadores das entidades ligadas a Coopcent-ABC participaram de curso de logística solidária para aprender a gerenciar e otimizar o uso dos novos caminhões, através do projeto Cataforte (Fortalecimento do Associativismo e Cooperativismo dos Catadores de Materiais Recicláveis). O curso de 80 horas é uma parceria entre a Fundação do Banco do Brasil, Petrobras, Ministério do Trabalho e Emprego, BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e a Unisol Brasil.
“Esse curso é fundamental para que os catadores compreendam a importância da otimização do uso do caminhão para não desperdiçar tempo, combustível e conseguir abranger mais pontos de coletas ou de pontos de revenda, saber negociar, analisar os custos, entre outros. Os participantes irão replicar o conhecimento aos outros cooperados, e assim formando uma logística solidária”, explicou Arildo.
A Coopcent-ABC (Cooperativa Central de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis do Grande ABC) terá quatro novos caminhões para otimizar e ampliar a coleta dos recicláveis. Os veículos serão doados pela Fundação Banco do Brasil. A entrega simbólica para 13 catadores da Região será feita pela presidente Dilma durante a Rio+20. (Veja matéria na página 11).
A iniciativa é parte de um projeto da Fundação Banco do Brasil que irá doar 240 caminhões para 26 redes de cooperativas no País, o que beneficiará cerca de 200 entidades. Somente no Estado são10 caminhões para as filiadas à Unisol Brasil, entidades que representa as cooperativas.
A Coopcent-ABC agrega 10 entidades, entre associações e cooperativas menores do ABCD. A expectativa é de que com os novos caminhões as entidades aumentem em 30% a captação dos materiais.
“Irá aumentar o valor agregado e a captação, já que as cooperativas poderão recolher no dia e na hora que precisarem. Além disso, deixarão de vender para atravessadores, poderão comercializar direto para as empresas finais”, disse o presidente da Unisol Brasil, Arildo Mota Lopes.
O papel branco, por exemplo, é comercializado por R$ 0,30 por meio do atravessador, entregando direto para a empresa final, o valor sobe para R$ 0,52.
implemento
A catadora e uma das responsáveis da Coopcent-ABC, Maria da Penha Aparecida Cunha Guimarães estará no Rio de Janeiro para receber a doação e está ansiosa pelo evento. “Será um momento inesquecível, é uma vitória para o grupo. Com certeza, vamos ter mais autonomia e conseguiremos coletar mais materiais, principalmente, de empresas que doam para as cooperativas. Com mais material e sem o atravessador, a renda dos catadores também irá subir um pouquinho”, disse Maria.
Os caminhões serão entregues oficialmente neste mês, mas cada cooperativa irá, por meio dos parceiros, instalar o implemento (baú ou gaiola) para transportar os materiais, de acordo com a suas necessidades. No ABCD, os veículos devem começar a operar em julho. E as entidades irão se revezar para utilizar o transporte.
As dez entidades ligadas a Coopcent-ABC são: Raio de Luz e Refazendo, CooperPires, Coopercata, Cooperlimpa, Cooperma, Nova Conquista, Chico Mendes, Vila Popular e Taboão.
Curso
Cerca de 30 catadores das entidades ligadas a Coopcent-ABC participaram de curso de logística solidária para aprender a gerenciar e otimizar o uso dos novos caminhões, através do projeto Cataforte (Fortalecimento do Associativismo e Cooperativismo dos Catadores de Materiais Recicláveis). O curso de 80 horas é uma parceria entre a Fundação do Banco do Brasil, Petrobras, Ministério do Trabalho e Emprego, BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e a Unisol Brasil.
“Esse curso é fundamental para que os catadores compreendam a importância da otimização do uso do caminhão para não desperdiçar tempo, combustível e conseguir abranger mais pontos de coletas ou de pontos de revenda, saber negociar, analisar os custos, entre outros. Os participantes irão replicar o conhecimento aos outros cooperados, e assim formando uma logística solidária”, explicou Arildo.
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