DATA DA PUBLICAÇÃO 03/11/2011 | Educação
Cooperativa dá a volta por cima
Trabalhadores fabricam bombas e filtros para vários setores. Foto: Amanda Perobelli
“A Darka era muito mais do que o nosso local de trabalho, era a nossa vida”. A frase resume o pensamento dos 35 funcionários que se uniram para manter a atividade da antiga empresa. A fabricante de bombas hidráulicas e filtros, em Diadema, se transformou na Hidrocoop, uma cooperativa de trabalhadores, desde o decreto de falência, em 2010. O presidente da cooperativa, Marcio Feitosa, disse que agora a expectativa é a de que o judiciário decida em breve sobre o arrendamento do galpão.
Há quase um ano nas mãos dos trabalhadores, a Hidrocoop já possui documentação regularizada e o laudo da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).
Localizada no centro da cidade, a Darka completaria 40 anos em novembro de 2011 e operava com 64 metalúrgicos na época em que foi decretada a falência. Com cerca de três meses de salários atrasados, os 35 operários não aceitaram o fechamento e lutaram para manter a empresa em atividade. Em novembro de 2010, o Poder Judiciário permitiu a operação de maneira experimental. Feitosa, com 32 anos de casa, e como a maioria dos trabalhadores, dedicou a vida ao trabalho.
“Nós percebemos que uma má gestão levou a Darka à falência porque o produto tem mercado e havia boa carteira de clientes. Então, buscamos apoio em diversos âmbitos para reativar a produção. A Uniforja é um modelo de trabalho semelhante e que poderia nos inspirar. A maioria dos trabalhadores tem mais de 20 anos de casa. A vida deles passou aqui”, explicou Feitosa.
Com apoio jurídico, o grupo conseguiu formalizar a cooperativa e operar no mesmo galpão com o maquinário disponível. Falta apenas uma audiência no Judiciário sobre o arrendamento do galpão. “O administrador jurídico da massa falida de Darka, Willian Gorey é uma peça fundamental para nos ajudar. Contamos também com o apoio da Prefeitura, da Unisol, do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e principalmente dos nossos clientes que confiam no nosso trabalho e nos deram a chance de continuar vendendo. Com todos os documentos reunidos, aguardamos a audiência para formalizar o uso do galpão e das máquinas para começar a operar de fato como a Hidrocoop. Nos próximos dias deve ocorrer essa audiência e estamos ansiosos”, afirmou o presidente da cooperativa.
São mais de mil modelos de bombas e filtros fabricados para diversos setores como o de combate a incêndio, piscinas, irrigação, e para a indústria em geral. “Temos um faturamento mensal de R$ 550 mil, e clientes em todo o Brasil. Trabalhamos com diferenciais como as peças de acordo com a necessidade do cliente e prazo de entrega menor que o de nossos concorrentes”, contou.
Uniforja - A Uniforja em Diadema é considerada um exemplo de modelo de economia solidária. A cooperativa surgiu da antiga empresa Conforja que foi à falência em meados de 1997. Os cerca de 300 trabalhadores se uniram no ano de 2000 e implantaram a Cooperativa Central de Produção Industrial de Trabalhadores em Metalurgia. É uma das maiores fabricantes de anéis, flanges e conexões de aço forjado de toda América Latina.
Com engenharia própria e capaz de dar suporte aos desenvolvimentos e produção de seus produtos, a fábrica é certificada em ISO 9001:2000, ISO-TS 16949:2002 (setor automotivo) e qualificada pela Petrobras como fabricante, mantendo o alto nível de seus produtos e serviços.
Unisol - A Unisol Brasil (Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários) apoia cerca de 700 empreendimentos em todo o País. No ABCD, a entidade atua com 24 grupos, que oferecem 4.500 postos de trabalho nos diversos setores da economia. A expectativa da entidade é ampliar o número de empreendimentos nos próximos anos.
Os grupos apoiados pela Unisol no ABCD estão nos municípios de Santo André, São Bernardo, Diadema, Mauá e Ribeirão Pires. E as áreas são de reciclagem, artesanato, metalurgia, confecção, alimentação e construção civil.
Há quase um ano nas mãos dos trabalhadores, a Hidrocoop já possui documentação regularizada e o laudo da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).
Localizada no centro da cidade, a Darka completaria 40 anos em novembro de 2011 e operava com 64 metalúrgicos na época em que foi decretada a falência. Com cerca de três meses de salários atrasados, os 35 operários não aceitaram o fechamento e lutaram para manter a empresa em atividade. Em novembro de 2010, o Poder Judiciário permitiu a operação de maneira experimental. Feitosa, com 32 anos de casa, e como a maioria dos trabalhadores, dedicou a vida ao trabalho.
“Nós percebemos que uma má gestão levou a Darka à falência porque o produto tem mercado e havia boa carteira de clientes. Então, buscamos apoio em diversos âmbitos para reativar a produção. A Uniforja é um modelo de trabalho semelhante e que poderia nos inspirar. A maioria dos trabalhadores tem mais de 20 anos de casa. A vida deles passou aqui”, explicou Feitosa.
Com apoio jurídico, o grupo conseguiu formalizar a cooperativa e operar no mesmo galpão com o maquinário disponível. Falta apenas uma audiência no Judiciário sobre o arrendamento do galpão. “O administrador jurídico da massa falida de Darka, Willian Gorey é uma peça fundamental para nos ajudar. Contamos também com o apoio da Prefeitura, da Unisol, do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e principalmente dos nossos clientes que confiam no nosso trabalho e nos deram a chance de continuar vendendo. Com todos os documentos reunidos, aguardamos a audiência para formalizar o uso do galpão e das máquinas para começar a operar de fato como a Hidrocoop. Nos próximos dias deve ocorrer essa audiência e estamos ansiosos”, afirmou o presidente da cooperativa.
São mais de mil modelos de bombas e filtros fabricados para diversos setores como o de combate a incêndio, piscinas, irrigação, e para a indústria em geral. “Temos um faturamento mensal de R$ 550 mil, e clientes em todo o Brasil. Trabalhamos com diferenciais como as peças de acordo com a necessidade do cliente e prazo de entrega menor que o de nossos concorrentes”, contou.
Uniforja - A Uniforja em Diadema é considerada um exemplo de modelo de economia solidária. A cooperativa surgiu da antiga empresa Conforja que foi à falência em meados de 1997. Os cerca de 300 trabalhadores se uniram no ano de 2000 e implantaram a Cooperativa Central de Produção Industrial de Trabalhadores em Metalurgia. É uma das maiores fabricantes de anéis, flanges e conexões de aço forjado de toda América Latina.
Com engenharia própria e capaz de dar suporte aos desenvolvimentos e produção de seus produtos, a fábrica é certificada em ISO 9001:2000, ISO-TS 16949:2002 (setor automotivo) e qualificada pela Petrobras como fabricante, mantendo o alto nível de seus produtos e serviços.
Unisol - A Unisol Brasil (Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários) apoia cerca de 700 empreendimentos em todo o País. No ABCD, a entidade atua com 24 grupos, que oferecem 4.500 postos de trabalho nos diversos setores da economia. A expectativa da entidade é ampliar o número de empreendimentos nos próximos anos.
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