DATA DA PUBLICAÇÃO 10/07/2015 | Política
Contra preconceito, igrejas cristãs aceitam gays no ABCD
Contra o preconceito: onda conservadora é combatida nas cidades do ABCD. Foto: Amanda Perobelli
Na Igreja Pentecostal Novo Templo, em S. Bernardo, homossexuais se tornam pastores e são aceitos
Apesar do avanço de grupos cristãos conservadores no ABCD, que, recentemente, pressionaram vereadores da Região defensores do combate à homofobia, ainda existem igrejas que respeitam a diversidade no ABCD. É o exemplo da Igreja Pentecostal Novo Templo, de São Bernardo, e da Igreja Cristã Contemporânea e da CCNE (Comunidade Cristã Nova Esperança Internacional), que abrem espaço e respeitam a inclusão de homossexuais. Além de participarem dos cultos, os gays podem não somente seguirem a religião, como serem pastores e coordenar cultos.
E os fiéis têm aumentado. A pastora da Igreja Novo Templo, Elaine Cristina, explicou que a maioria dos fiéis veio de outras igrejas evangélicas. Como não podiam participar de determinadas atividades, não se sentiam à vontade em suas antigas comunidades.
“Muitos eram condenados na igreja onde eles frequentavam, pois eles só podem sentar no banco e ouvir a palavra. Na nossa igreja inclusiva é diferente. Eles fazem parte de todos os processos. Aqui, todos se sentem a vontade e tem liberdade”, disse a pastaora.
Enquanto isso, grupos fundamentalistas como o Eu Sou Família, tem até ameaçado vereadores a retirar dos planos municipais de educação a questão da diversidade sexual e de gênero. A pressão tem surtido efeito: sem conter o combate à homofobia, as propostas já foram aprovadas em São Caetano, Ribeirão Pires e Rio Grande, além de Santo André.
Apesar do avanço de grupos cristãos conservadores no ABCD, que, recentemente, pressionaram vereadores da Região defensores do combate à homofobia, ainda existem igrejas que respeitam a diversidade no ABCD. É o exemplo da Igreja Pentecostal Novo Templo, de São Bernardo, e da Igreja Cristã Contemporânea e da CCNE (Comunidade Cristã Nova Esperança Internacional), que abrem espaço e respeitam a inclusão de homossexuais. Além de participarem dos cultos, os gays podem não somente seguirem a religião, como serem pastores e coordenar cultos.
E os fiéis têm aumentado. A pastora da Igreja Novo Templo, Elaine Cristina, explicou que a maioria dos fiéis veio de outras igrejas evangélicas. Como não podiam participar de determinadas atividades, não se sentiam à vontade em suas antigas comunidades.
“Muitos eram condenados na igreja onde eles frequentavam, pois eles só podem sentar no banco e ouvir a palavra. Na nossa igreja inclusiva é diferente. Eles fazem parte de todos os processos. Aqui, todos se sentem a vontade e tem liberdade”, disse a pastaora.
Enquanto isso, grupos fundamentalistas como o Eu Sou Família, tem até ameaçado vereadores a retirar dos planos municipais de educação a questão da diversidade sexual e de gênero. A pressão tem surtido efeito: sem conter o combate à homofobia, as propostas já foram aprovadas em São Caetano, Ribeirão Pires e Rio Grande, além de Santo André.
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