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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/05/2015 | Economia
Consumidores vão às compras na véspera para presentear mães
 Consumidores vão às compras na véspera para presentear mães Foto: Claudinei Plaza/DGABC
Foto: Claudinei Plaza/DGABC
Muitos consumidores da região deixaram para a última hora a procura do presente para o Dia das Mães. Ontem, shoppings e comércios de ruas ficaram cheios de gente disposta a adquirir algo para homenagear a mãe, a mulher, tias, avós e até a sogra. Entrevistados pelo Diário disseram que a data não podia passar em branco, mas boa parte pretendia gastar na compra, no máximo, quantia semelhante à do ano passado, por causa do aumento do desemprego, da inflação e do consequente aperto no orçamento.

A operadora de máquina Roseane Aparecida, 42 anos, de Santo André olhava ofertas de canecas de porcelana em loja no calçadão da Rua Coronel Oliveira Lima, em Santo André. Ela pesquisava produtos para presentear. “Aqui não está caro, o que está um absurdo é a conta de luz e a da água”, disse.

Outro consumidor, o contador Demóstenes Costa Júnior, 47, acompanhada da filha, Lívia, 11, estava de olho em joias para dar para a mulher, para a mãe e para a sogra. Segundo ele, o gasto seria semelhante ao de 2014, apesar da alta do custo de vida. “A inflação é galopante, mas elas merecem um presente bom”, disse. Assim como ele, o técnico químico Vanderci Silva, 47, também planejava fazer despesa no mesmo patamar do ano passado, neste caso, com a compra de uma blusa para a mãe. “Os preços estão salgados”, se queixou.

Pesquisa do Observatório Econômico da Universidade Metodista de São Paulo mostrou que, neste ano, a previsão de gastos para a data é estável em comparação com o Dia das Mães anterior. Os desembolosos vão girar em R$ 264 (somando todos os presentes), enquanto, há um ano, a estimativa era despender R$ 244. Isso significa um empate, levando em conta a inflação de 8,17% em 12 meses até abril, conforme o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

DÚVIDAS - Na véspera da data, ainda havia muita gente em dúvida do que comprar e que buscava ajuda de parentes próximos. Era o caso do prototipista Marcelo Rodrigueiro, 44 anos, que foi visitar lojas ontem em centro de compras de Santo André. Com o celular, tirava fotos de itens da vitrine de loja de bolsas e enviava para o filho e a nora dizerem se aprovavam. Por sua vez, o soldador Paulo Alexandre de Oliveira Alves, 37 anos, contava com a ajuda das filhas para escolher o celular para a mulher.

De acordo com a pesquisa do Observatório Econômico da Metodista, itens de vestuário lideraram a preferência do público da região para presentear as mães, seguida por perfumes e cosméticos; flores e joias e bijuterias.

VENDAS MAGRAS - Apesar do movimento nos comércios de rua e shoppings, lojistas entrevistados pelo Diário citaram que a efetivação de vendas deixava a desejar e os resultados, na melhor das hipóteses, devem empatar com as do ano passado, em meio ao cenário de inflação em alta e receios de perda de emprego. “No ano passado estava bem melhor”, diz a vendedora Eva Rodrigues, de loja de bolsas, malas e carteiras.

Por Leone Farias - Diário do Grande ABC
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