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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/10/2012 | Economia
Consumidores lotam shoppings
Consumidores lotam shoppings
A tese de que o brasileiro deixa tudo para a última hora é comprovada. Ontem Dia das Crianças, os shoppings da região ficaram lotados. Nas lojas de brinquedos e artigos infantis muitas pessoas disputavam mesmo espaço. Nos estacionamentos, filas e nenhuma vaga sobrando.

Apesar do feriado prolongado, o que justifica o grande movimento nos centros de compras é que muitas pessoas ainda não haviam comprado os presentes das crianças. "Não tenho tempo durante a semana. Aproveitei para vir hoje com a família toda", conta o metalúrgico Agnaldo Pereira, 45 anos, que passeava pelo Grand Plaza Shopping. Ele, que estava acompanhado de dois filhos e da mulher, conta que havia gasto R$ 180, somados os presentes, lanches e brincadeiras.

A professora Lidiane Alves, 36 anos, acompanhada da filha e do marido, estava a procura do presente do Dia das Crianças. "Não tem jeito, todo ano quero antecipar as compras, mas não consigo. Então, aproveitamos para passear e comer no shopping".

A avó Elenice Chaves, 61 anos, aproveitou o feriado para levar os três netos para passear. "Não gosto de comprar brinquedo, sempre opto por roupas. Como já dei a eles, resolvi trazê-los para o shopping. Vamos ao cinema", comemora ela. As roupas junto com o cinema não saiu barato. "Gastei, até agora, R$ 250, ainda falta as pipocas", brinca.

No ParkShopping São Caetano, a empresária Mariana Pirchio, 35 anos, também aproveitou o dia para comprar o que sua filha Rafaela, 5 anos, queria: o boneco Ken e a casa da Barbie. Somando tudo, foram cerca de R$ 400 nesses dois brinquedos.

Já a advogada Fernanda Tannuri, 38 anos, foi ao shopping para almoçar e passear com a família. Ela contou que, com o que comprou para seus dois filhos e para três afilhados, gastou mais de R$ 300. E disse ainda que, neste ano, os preços estão mais caros que em 2011, mas que pesquisou para dar produtos com valores mais em conta.

Lojistas - A loja de brinquedos Hi Happy, do shopping Praça da Moça, de Diadema, estava com filas na porta. Segundo o gerente da unidade Valdecir Marcolino a loja foi abastecida para a data deste agosto, mas foi ontem que os consumidores apareceram. "Tudo o que não vendemos nesta semana estamos vendendo hoje (ontem). Devemos manter um crescimento entre 8% e 10%."

Na loja Maisvaldir, do centro de compras de Diadema, faltava espaço para andar. O gerente de operações Fabiano Sanches afirma que a cada ano as pessoas deixam para a última hora a compra de presentes. "Na semana o atendimento foi tranquilo. Hoje, o contrário." O tíquete médio é de R$ 70.

O proprietário da Furlan Imports (artigos para crianças/games), do Grand Plaza Shopping, Fábio Pinheiro contabiliza que o fluxo de clientes teve crescimento a 50% em relação aos dias anteriores. "Estamos recuperando as vendas que estavam fracas há algumas semanas. Os clientes deixaram pra comprar hoje." Na loja, o gasto médio é de R$ 60.

A loja de sapatos infantis Magic Feet do shopping de Santo André também teve melhora nas vendas. "No meu caso, desde quarta-feira o movimento aumentou", conta a gerente Suelen Monico.

Gasto com brinquedo deve superar R$ 6 bi

Os brasileiros devem gastar R$ 6,02 bilhões em brinquedos até o fim do ano. O valor aponta aumento de 14% em comparação com 2011. A pesquisa foi feita na véspera do Dia das Crianças, uma das datas mais importantes para o varejo brasileiro, por meio dos dados do Pyxis Consumo, ferramenta do Ibope Inteligência.

O maior potencial de consumo é da classe B, que corresponde a 24,45% dos domicílios e deve responder por quase metade desses gastos (46,50%). A menor parte será das classes D e E, que, com quase a mesma quantidade de domicílios da classe B (20,58%), serão responsáveis por apenas 5,85% do consumo.

O Sudeste será responsável pela maior parte das compras (53,29%), com estimativa de gasto de R$ 42,53 per capita ao ano. A segunda região do País que mais compra estes produtos é a região Sul, responsável por 17,33% do consumo, com gasto per capita maior do que no Sudeste (R$ 44,50).

Na análise por classe e por região do País, a classe B continua na frente em todas as regiões. No Sudeste, ela será responsável por gastos de R$ 1,65 bilhão. A classe C, também do Sudeste, aparece na sequência, com consumo estimado em R$ 1,02 bilhão. O menor gasto deve ser dos moradores do Centro-Oeste, pertencentes às classes D e E, de R$ 22,69 milhões.

Por Leone Farias e Tauana Marin - Diário do Grande ABC
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