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DATA DA PUBLICAÇÃO 25/11/2016 | Economia
Consumidores aproveitam ofertas da Black Friday desde a madrugada
Consumidores aproveitam ofertas da Black Friday desde a madrugada Clientes aproveitam as promoções da Black Friday no Extra, unidade da Ricardo Jafet em São Paulo. (Foto: REUTERS/Nacho Doce)
Clientes aproveitam as promoções da Black Friday no Extra, unidade da Ricardo Jafet em São Paulo. (Foto: REUTERS/Nacho Doce)
Algumas lojas abriram mais cedo; em SP, lojas ficaram lotadas.

Há ofertas de produtos e serviços no varejo físico e em lojas virtuais.


A 6ª edição da Black Friday, evento anual que traz superdescontos no setor de comércio e serviços, começou oficialmente à 0h desta sexta-feira (25). Em São Paulo, algumas lojas abriram mais cedo e os consumidores já começaram a aproveitar as ofertas durante a madrugada.

Em meio a vendas fracas no varejo durante o ano, devido à retração da economia, os organizadores do evento ainda assim esperam faturamento de R$ 2 bilhões - aumento de 30% em relação a 2015.

O G1 publica desde o início da semana reportagens sobre o evento.

A data já é a segunda maior do varejo em termos de vendas, só perdendo para o Natal. E a cada ano vem sendo cada vez mais antecipada - alguns varejistas começam a oferecer os descontos um mês antes da última sexta-feira de novembro. E as promoções têm sido ainda estendidas até a segunda-feira seguinte, a chamada "Cyber Monday".

A Black Friday, que nasceu no varejo tradicional, com descontos concentrados em eletroeletrônicos, eletrodomésticos e vestuário, tem se estendido a outros segmentos que entram na onda de promoções para tentar alavancar suas vendas. O setor de serviços entrou forte na data das megapromoções.

O consumidor pode encontrar, por exemplo, descontos em passagens de ônibus, manicure, pacotes de intercâmbio, seguros e acessórios para carros, imóveis, motéis, cursos preparatórios de concursos públicos, investimentos e até na compra de churros, por exemplo.

Além disso, bancos e empresas de programas de milhagem também embarcaram na onda das promoções.

Os organizadores não preveem que os descontos sejam maiores que o habitual nesta edição para fisgar o consumidor que não está comprando, já que os varejistas podem até diminuir a margem de lucro, mas não podem ter prejuízo. No entanto, o leque de produtos e de categorias oferecidos será ampliado.

As grandes redes de varejo ampliarão o horário de atendimento nas lojas durante o evento. Casas Bahia, Extra, Magazine Luiza, Pontofrio, Ricardo Eletro, Walmart e Amaricanas são algumas das empresas que terão horário estendido e até mesmo vão virar a madrugada com as portas abertas em algumas unidades.

Produtos, finalidade e pagamento
Pesquisa realizada pela Ebit, empresa especializada em informações do comércio eletrônico, mostra que os produtos com maior intenção de compra devem ser das categorias eletrônicos (34%), eletrodomésticos (28%), telefonia e celulares (27%), informática (23%) e casa e decoração (13%).

Das aquisições esperadas na Black Friday, 44% devem ser feitas com o intuito de antecipar as compras para o Natal. Além disso, 59% são para uso próprio, 24% para familiares, 14% para presente e 3% com outras finalidades.

Levantamento do Mercado Livre mostra que neste ano a maioria dos brasileiros diz estar disposta a pagar à vista se os descontos oferecidos forem agressivos. Em 2015, a mesma pesquisa mostrou um comportamento totalmente contrário. O parcelamento era a forma de pagamento mais utilizada.

Consumidor deve estar atento
Mas em meio a tantas "tentações", o consumidor deve ficar atento a possíveis maquiagens de preço, segundo os especialistas em varejo e direito do consumidor. Deve também certificar se o site em que ele vai comprar é realmente confiável e se os preços informados incluem frete e são para pagamento à vista ou a prazo. E prestar atenção ao prazo de entrega, por exemplo.

O número de reclamações na Black Friday apresentou queda de 63% no ano passado em relação a 2014, segundo levantamento do site Reclame Aqui. Foram 4,4 mil queixas, um terço do volume em 2014, quando foram registradas 12 mil. A maquiagem de preços, que consiste em subi-los antes da Black Friday para baixar no dia da promoção, liderou o ranking.

Por G1, em São Paulo
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