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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/01/2011 | Economia
Consumidores acampam em shopping para comprar eletrodomésticos
A chance de comprar uma TV de LED por cerca de um terço do valor é o que fez a manicure Fia Fernandes passar mais de 50 horas (ou dois dias e duas horas) na fila de uma liquidação.

Para ela, que pretende gastar R$ 4.200 com a televisão e outros “eletrodomésticos pequenos”, como uma chapinha e um liquidificador, o desconto de até 70% é o grande atrativo.

- Não viajei no final do ano para ficar na liquidação. Cheguei na quarta-feira de manhã, às 8h30, e espero que valha a pena. Não vou levar nada grande, tipo armário de cozinha, geladeira e colchão.

Fiquei o ano todo guardando para ter uma televisão LED para substituir a que tenho em casa e comprar também o que ainda não tenho, como ventilador, batedeira, home theater e outras coisas pequenas.

Com o valor que ela pretende torrar na loja, ela avalia que até uma máquina de lavar poderia ser comprada caso o desconto seja alto. O meio de pagamento é o cartão de crédito – considerado um dos maiores vilões do descontrole de gastos do consumidor brasileiro.

Fia diz que poupou o ano inteiro e até abriu mão da viagem de fim de ano para comprar. Este é o terceiro ano em que ela largou tudo para passar alguns dias dormindo no chão do Shopping Aricanduva, na zona leste de São Paulo, para conseguir um bom lugar na fila da Liquidação Fantástica, do Magazine Luiza.

A rede promete dar descontos bem servidos a cerca de três milhões itens, de setores como eletrodomésticos, eletroeletrônicos, móveis, utilidades domésticas, brinquedos e informática.

Todo começo de ano, lojas e shoppings realizam liquidações para renovar seus estoques acumulados antes do Natal. Praticamente tudo o que não sai no fim do ano vai embora no começo de janeiro.

A prática é semelhante a “Black Friday” (sexta-feira negra, em inglês), na última sexta-feira de novembro, nos Estados Unidos. No Brasil, no entanto, as promoções são oferecidas de forma individual e não coletiva, como na campanha americana.

Segundo dados da Alshop (Associação dos Lojistas de Shopping) os empreendimentos devem registrar um aumento de 12% na frequência do público, na comparação à média mensal de outros períodos.

Por Marcel Gugoni - R7
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