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Preços de brinquedos podem variar até 124%
DATA DA PUBLICAÇÃO 11/10/2015 | Economia
Consumidor vai às compras
Consumidor vai às compras Foto: Claudinei Plaza
Foto: Claudinei Plaza
No último fim de semana antes do Dia das Crianças, que será comemorado amanhã, muita gente foi aos shoppings da região para comprar presentes para filhos, sobrinhos, netos e afilhados. O consumidor, para variar, está deixando para a última hora e lojas de brinquedos tiveram movimentação intensa ontem, apesar da crise. “Não deu tempo antes, é tudo muito corrido; no sábado é mais tranquilo”, afirmou a professora Fernanda de Oliveira Hanske, 31, que levou os filhos gêmeos Enzo e Artur, de quase dois anos, ao Atrium Shopping, em Santo André, para adquirir jogo com peças para montar e minitraves de futebol. Com esses itens e mais presentes para os sobrinhos, deve gastar em torno de R$ 300.

O valor está próximo do programado, na média, pelos consumidores da região (R$ 289,70) para a compra de todos os presentes para a data, de acordo com a Pesquisa de Intenção de Compras para o Dia das Crianças, realizada pela Universidade Metodista. Porém, essa é uma média e há quem planeje despender bem mais. É o caso do operário Josué Batista, 43, de São Bernardo, que foi ao Metrópole, de São Bernardo, e pensava em comprar brinquedo eletrônico, de R$ 400, para um dos filhos. “Estou pesquisando. Tem até promoções, mas o salário está curto”, disse.

Assim como ele, a consumidora Fernanda Ide, 33, deixou para ontem a escolha do presente. “Sou dona de casa, mas realmente não tive tempo”, afirmou. Ela planejava gastar em torno de R$ 200, com o presente para a filha Gabrielly, 8, que pediu uma boneca. Esse tipo de brinquedo é o vice-campeão em preferências das famílias da região para a data, aponta pesquisa da Metodista. Só perde para roupas.

“A gente sempre deixa para a última hora”, disse a dona de casa Marina Molina, 59, de Santo André, que foi às compras em busca de presentes para os netos e reclamou da alta dos preços em relação aos de 2014. Ela estava de olho em bonecos de personagens de filmes e pensava em gastar R$ 100 por produto.

LOJAS - Redes de lojas de brinquedos seguem com expectativas positivas para a data, apesar do cenário econômico do País. “Vamos crescer em vendas 8% em relação ao ano passado”, disse a gerente Adriana Bueno Ribeiro, da Ri Happy do Atrium, que estava cheia de clientes ontem à tarde. “É o nosso Natal. O movimento já começou na quinta-feira. Estamos ficando (com as portas abertas) até as 22h30, inclusive amanhã (hoje)”, citou Adriana. Ela afirmou ainda que promoções, com até 70% de desconto, além da ampla gama de produtos, são atrativos.

Em unidade da Nivalmix no centro de compras, o gerente Nilton Elias, disse que a meta é ficar 5% acima dos resultados desse período de 2014. “Desde ontem (sexta-feira) sentimos que o fluxo de público aumentou”, disse. A rede também faz promoções e aposta na boa saída de itens de até R$ 100.

CUIDADOS - Com a proximidade do Dia das Crianças, o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) reforça a orientação aos pais para que sigam recomendações de segurança do órgão federal na hora de comprar brinquedos para as crianças.

Segundo o Inmetro, a supervisão durante o uso e a escolha adequada do produto por faixa etária são as principais dicas, além da observação da presença do selo do Inmetro. Esse tipo de medida evita acidentes. Para se ter uma ideia, segundo registros do Sinmac (Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo), os artigos da linha infantil são responsáveis por 13% dos relatos recebidos entre os anos de 2006 e 2015. Destes, 28% estão relacionados a brinquedos. “É de extrema importância que o brinquedo seja adquirido no comércio formal e tenha o selo do Inmetro, e primordial que se respeite a faixa etária correspondente à idade da criança à qual o brinquedo se destina, considerando sempre o interesse e o nível de habilidade”, relata Paulo Coscarelli, assistente da diretoria de Avaliação da Conformidade.

“Embora em 2015 os nossos números tenham demonstrado queda dos acidentes em relação aos anos anteriores e estejamos empenhados na revisão dos requisitos de segurança previstos em nosso regulamento, os números ainda são preocupantes e, portanto, a campanha de conscientização é fundamental”, complementa.

Por Leone Farias - Diário do Grande ABC
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