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DATA DA PUBLICAÇÃO 14/11/2012 | Economia
Consumidor não encontra gás
Consumidor não encontra gás Foto: noticias.portalbraganca.com.br
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Desde terça-feira, o consumidor está com dificuldade para encontrar gás de cozinha. Ontem, a situação estava grave, pois não havia botijão cheio nas distribuidoras. As empresas estão com nível de atividade reduzida em razão de uma greve dos funcionários, iniciada há 15 dias. O corretor de seguros Antônio Ribeiro da Costa, 58 anos, de Mauá, está sem gás desde sexta-feira. "Estou usando fogão a lenha. Hoje (ontem) liguei para quatro estabelecimentos, mas não encontrei gás."

A equipe do Diário contatou as distribuidoras da região, localizadas no bairro Capuava, em Mauá, que estão com a equipe de funcionários reduzida. Apenas uma, que não vende o botijão ao consumidor final, tinha o produto.

"O gás acabou ontem (domingo) às 10h e só deve ter de novo amanhã (hoje) no fim da tarde. Não temos previsão do horário", falou um atendente da Ultragaz. No sábado, a empresa vendeu 113 botijões, contra uma média de 30.

Na Copagaz, um funcionário avisou "que a empresa estava em greve" e que, por isso, o produto esgotou. Ele forneceu o telefone de uma revendedora em Ribeirão Pires, que também não tinha botijão no estoque. "Prometeram que chegaria à tarde (ontem)", disse o comerciante.

As distribuidoras da Liquigás e da Nacional Gás estavam sem estoque. Na Supergasbras, que tinha o produto, os empregados falaram sobre a dificuldade de dar conta dos pedidos. "Estamos atendendo a demanda dos fornecedores na medida do possível", explicou o atendente.

O Sindigás (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo), que representa algumas das principais empresas, informou em nota que "o nível de disponibilidade do produto nas revendas (do Estado de São Paulo) está inferior a 10% do considerado normal. Além do consumidor residencial, a greve começa a afetar os prestadores de serviços essenciais, como hospitais, clínicas e escolas, que estão com o suprimento abaixo do patamar de segurança. "O sindicato orienta ao consumidor, que tem gás em casa, não comprar mais produto. A entidade acredita que a situação será resolvida em, no máximo, uma semana."

A Justiça determinou que as companhias garantam funcionamento de, no mínimo, 40% da produção e 30% do contingente de funcionários na base da Grande São Paulo. Como a região emprega 1.200, 360 devem estar na ativa. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minério e Derivados de Petróleo, Valter Adalberto, afirma que a liminar está sendo respeitada. "Em uma linha da Ultragaz que precisava de 14 funcionários estão trabalhando 16."

ACORDOS - O Sindigás propôs reajuste salarial de 6%, enquanto o sindicato dos trabalhadores quer 15,3% e PLR mínima de R$ 6.000, talão de refeição com 30 tíquetes de R$ 30, cesta-básica de R$ 500 e auxílio-creche de R$ 510,90 para crianças com idade até 36 meses. Entretanto, como não houve acordo entre funcionários e empresas, a decisão está nas mãos do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) e o julgamento será hoje a partir das 17h. Para a Ultragaz e a Utingás, as propostas trabalhistas são diferenciadas - o sindicato trata diretamente com cada uma das empresas.

Por Erica Martin - Diário do Grande ABC
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