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DATA DA PUBLICAÇÃO 03/10/2008 | Economia
Consumidor deve reduzir compras neste Natal
A três meses do Natal, o consumidor não aparenta entusiasmo com as compras de fim do ano, tradicionalmente o melhor período para o comércio brasileiro. Levantamento da FGV (Fundação Getulio Vargas) mostra que, em setembro, o nível de intenção de compras de bens duráveis para os próximos meses foi o mais baixo dos últimos dois anos.

Na pesquisa da fundação, 34% dos entrevistados, em um universo de mais de 2.000 domicílios, apostam em redução no volume de compras - o mais elevado percentual desde setembro de 2006. Analistas da LCA Consultores e do Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial) alertam para uma piora nesse cenário, com a possibilidade de menor oferta de crédito ao consumidor, devido ao agravamento da crise financeira.

O levantamento da FGV levou em conta dados apurados na Sondagem das Expectativas do Consumidor de setembro. Para o coordenador da pesquisa, Aluísio Campelo, o consumidor apresentou menor intenção de compras futuras devido ao grande nível de endividamento. "Se o consumidor já se sente endividado, ele não fica tão à vontade para fazer outras compras", disse, comentando que a contenção da demanda no mercado interno era uma das intenções do Banco Central ao elevar a taxa básica de juros (Selic). "Além de conter a inflação, havia também o temor por uma explosão de inadimplência", afirmou. Entretanto, ele admitiu que, para o caso específico das vendas de Natal neste ano, a atual cautela do consumidor não é uma boa notícia.

O economista, chefe da LCA Consultores, Bráulio Borges comentou que o recuo no entusiasmo foi um dos dados mais preocupantes na pesquisa e o que mais chamou a sua atenção. Ele observou que houve um bom resultado na confiança do consumidor no mês (o ICC - Índice de Confiança do Consumidor, subiu 4,2% ante agosto).

Por sua vez, o economista da Fecomercio-RJ, João Carlos Gomes, pondera que o último trimestre conta com fatores macroeconômicos mais positivos, como maior número de pessoas ocupadas no mercado de trabalho e aumento na renda real do trabalhador, em relação ao Natal passado. Para ele, esses fatores podem ser suficientes para compensar um provável recuo na concessão de crédito.

Por Diário Online - AE
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