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DATA DA PUBLICAÇÃO 25/10/2009 | Tecnologia
Consumidor ainda paga caro por robôs
O mercado da robótica ainda parece distante do brasileiro comum. Por enquanto, é difícil comprar um humanoide para ter como companhia em casa, mas já dá para encontrar brinquedos e eletrodomésticos mais autônomos.

Os aspiradores de pó se destacam no mercado da robótica. Um deles, o Roomba ficou popular em 2004 quando chegou a ter um milhão de unidades vendidas, segundo seu fabricante.

O produto funciona de maneira autônoma e é capaz de se locomover em uma casa mobiliada, refazer o trabalho horas depois e voltar para sua estação quando precisa ter sua bateria recarregada.

Duas opções que podem ser compradas aqui no Brasil são o Trilobite, da Eletrolux, e o RC3000, da Karcher. Os preços ainda são bem salgados, algo superior a R$ 6.000.

As crianças também podem ter seus próprios robozinhos. O Biscuit, da Hasbro, é um exemplo de cachorro-robô. Com 53 centímetros de altura, ele responde a comandos de voz, late, dorme e acorda com palmas ou carinho na testa. Os pais precisam desembolsar R$ 1.299,88 pela diversão dos filhos.

Outros exemplos de brinquedos autônomos são o Aibo, da Sony (cuja produção foi descontinuada), e o Tekno.

Personalidade do consumidor

Outra tendência da robótica são os robôs-ajudantes, feitos para acompanhar pessoas com necessidades especiais, como crianças ou idosos. A escolha desse tipo de robô deve levar em conta a personalidade do consumidor.

Segundo pesquisa da Universidade de Hertfordshire, do Reino Unido, os mais extrovertidos tendem a preferir os robôs com rostos e voz parecidos com os de seres humanos. Já os mais tímidos lidam melhor com máquinas de aparência mais mecânica, com cabeças de metal, por exemplo.

O estudo também dividiu dois tipos de abordagem que as pessoas disseram preferir da parte dos robôs: uns gostam mais dos discretos, enquanto outros querem ter, nas máquinas, algo mais alegre em casa.

Também estão sendo desenvolvidos robôs para ajudar pacientes durante recuperação de doenças. Apesar da tendência, uma pesquisa da Royal Academy of Engineering ressaltou que, nesses casos, os robôs-ajudantes podem acabar levando ao isolamento do paciente em relação à família e aos amigos.

Um desses robôs-ajudantes é o Wow Wee 8042, que conta piadas e histórias, além de ter sobrancelhas que podem ser consideradas expressivas. Ele também se locomove com autonomia, identifica obstáculos e tem controle inteligente de sua própria bateria.

Uma das recomendações para idosos é o robô-gato Dream Cat Venus, da Sega, disponível no Japão. Segundo depoimento de pesquisadores da Universidade de Tohoku, publicados pelo site Technovelgy, brincar com o gato-robô estimula parte do cérebro e previne problemas relacionados.

Por Amanda Demetrio - Folha de São Paulo
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